

Atrás apenas do câncer de pele não melanoma, o de próstata é o segundo tipo de tumor mais comum entre homens e pode ser totalmente curado se diagnosticado precocemente. De acordo com o Atlas da Mortalidade por Câncer, 15.841 pacientes morreram pela doença desde 2020.
Segundo o Instituto Nacional de Câncer (Inca), o câncer da próstata tem evolução silenciosa. Muitos pacientes não apresentam nenhum sintoma, mas os sinais mais comuns da doença são dificuldade de urinar, diminuição do jato de urina, necessidade de urinar mais vezes durante o dia ou à noite, sangue no xixi e, quando mais grave, infecção generalizada ou insuficiência renal.
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Indivíduos com caso de câncer na família, que estejam apresentando sintomas ou pertençam aos grupos de risco para desenvolvimento do tumor (principalmente pessoas obesas), devem fazer exame de toque retal e de sangue para verificar e diagnosticar a doença ainda no início.
Para o restante dos pacientes, o Inca afirma que não há evidência científica sobre os benefícios do rastreamento e, por isso, não recomenda a realização de exames de rotina com essa finalidade.
O diagnóstico é feito por meio de fragmentos do tecido da próstata do paciente — porém, é importante passar antes pelo exame do toque retal, que pode identificar anomalias mais evidentes.
Tratamento individualizado
Quando detectado, a forma de tratamento mais adequada para o câncer de próstata deve ser individualizada e definida após médico e paciente discutirem os riscos e benefícios de cada uma.
Segundo o Inca, o indivíduo diagnosticado com o tumor pode precisar de cirurgia e radioterapia. Casos mais graves incluem ainda tratamento hormonal. Em alguns quadros mais leves, os médicos podem recomendar apenas a observação vigilante do tumor.
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Fonte: Metrópoles