De acordo com um estudo publicado na revista científica JAMA, atualmente, a obesidade é o principal fator de risco para o desenvolvimento de Alzheimer. Apesar de a doença ainda estar fortemente relacionada a fatores genéticos, pesquisas recentes mostram que condições ambientais também podem desencadear a condição.
Um estudo anterior sobre o assunto, publicado em 2011 na revista The Lancet, listava sedentarismo, depressão e tabagismo como os principais fatores relacionados ao desenvolvimento da demência. Pressão alta, dieta pobre em nutrientes e até infecções na gengiva já foram relacionadas ao Alzheimer.
Os pesquisadores da Universidade da Califórnia, em São Francisco, nos Estados Unidos, analisaram dados de 2018 de 378 mil indivíduos – um terço das pessoas que desenvolveram Alzheimer estava associada a, pelo menos, um de oito fatores de risco listados anteriormente. O mais prevalente deles foi a obesidade, seguida do sedentarismo e do baixo nível educacional.
Estudos anteriores já tinham associado o excesso de peso ao desenvolvimento da demência. Uma pesquisa de 2020, por exemplo, descobriu que a gordura pode fazer os tecidos neurais ficarem mais vulneráveis a danos cerebrais e à perda de células.
Os cientistas apontam que os resultados não comprovam uma causa direta entre a obesidade e o Alzheimer, mas sugerem que manter o peso em patamares saudáveis pode diminuir a chance de desenvolver as demências.
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Fonte: Metrópoles