Luigi Baricelli foi o convidado especial do programa “A Tarde é Sua” transmitido nesta segunda-feira (05). Ao ser questionado por Sonia Abrão e seus colegas de bancada, o ator não ficou em cima do muro e abriu o coração ao relembrar um dos momentos mais marcantes de sua vida vida, algo que acabou interferindo diretamente no pessoal e no profissional: o diagnóstico de síndrome do pânico, doença que afeta milhões de pessoas em todo o mundo.O também apresentador contou ainda detalhes dos transtornos causados pelo problema, gerando inúmeras situações desconfortáveis. Luigi falou que os sintomas da doença começaram a aparecer quando ainda era jovem e, durante algumas gravações, precisou entender o que estava ocorrendo para conseguir lidar com tudo aquilo que sentia, principalmente por se tratar de seu trabalho, ou seja, seu ganha pão.O ator contou que chegou a entrar em desespero ao se deparar com sua parceira de cena com o texto na ponta da língua, enquanto ele não havia decorado absolutamente nada: “Na época, a cada de novela que fazia, parecia que eu estava indo para cruz. Eu não conseguia decorar nada, não sabia mais como fazer aquilo. Via a Letícia Spiller toda maravilhosa decorando três páginas enquanto fazia a maquiagem e ficava com aquela cara de galã triste: ‘Estou ferrado, pois ela sabe e eu não consegui. Vamos passar a cena depois?”.Na sequência, Luigi relembrou de um outro momento muito tenso e como ficava durante as crises: “Durante o ‘Vídeo Show’ também foi assim, porém, tinha um agravante: Eu tinha síndrome do pânico. Eu acordava por volta das cinco da manhã com o lençol molhado e a Andreia, que estava ao meu lado, também ficava tão molhada, que precisava tomar banho. Eu saía da cama para fazer o ‘Vídeo Show’, que hoje considero a minha cura, e depois voltava para a cama”.Por fim, Baricelli contou que todo esse trabalho como apresentador de televisão foi essencial para que conseguisse chegar a tão sonhada cura e disse o motivo: “Eu considero sim o programa como parte do meu processo de cura, pois entrava no estúdio me borrando de medo, com síndrome do pânico, uma coisa louca, e ainda fazer um programa ao vivo? Tudo bem que tinha um TP ali, mas quando morreu o Michael Jackson, que eles me escalaram. Eu torci para elas não me chamarem, mas eles me escolheram e eu suei muito”.Fonte: Em off