O Riacho Fundo II é a Região Administrativa (RA) que mais recebeu novos moradores, vindos de outras cidades do DF, entre 2018 e 2021. É o que aponta a nota técnica Migração Interna de Data Fixa no Distrito Federal, produzida pelo Instituto de Pesquisa e Estatística do DF (IPEDF).Segundo a pesquisa, a região recebeu 6.442 pessoas nos últimos quatro anos. Entre os migrantes do Riacho Fundo II, 15,7% eram originários de Ceilândia, 13,3%, Taguatinga e 13,3%, do Recanto das Emas.O Plano Piloto (5.711) e Samambaia (5.344) foram as outras duas regiões que mais receberam novos moradores, advindos de outras regiões. No Plano, 15,1% saíram de Águas Claras, 13,8%, do Guará e 13,3%, de Sobradinho. Entre as pessoas que foram para Samambaia, 31,8% eram oriundas de Ceilândia e 26,6%, de Taguatinga.No total, no período analisado, 72.218 pessoas deixaram uma Região Administrativa da capital federal e passaram a viver noutra.Para a pesquisa foi considerado migrante o indivíduo com mais de três anos que, em 1° de julho de 2018, residia em RA diferente da que morava no dia da entrevista da Pesquisa Distrital por Amostra de Domicílio (PDAD) de 2021.Serviços e construção aliviam desemprego em 1 ano, diz IPEDF
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Características dos migrantes
Do total de migrantes registrados entre 2018 e 2021, 44,8% eram adultos (30 a 59 anos), 35,5%, jovens (15 a 29 anos), 14,6%, crianças (três a 14 anos) e 5,1%, idosos (60 e mais).Entre os migrantes adultos (30 e 59 anos) estavam mais presentes nos grupos de média alta renda (46,2%) e alta renda (45,0%). As pessoas 60+ estavam mais presentes entre os
migrantes do grupo de alta renda (7,0%) e média alta renda (5,6%).Das pessoas com 25 anos ou mais, que migraram de uma RA para outra, 46,4% tinham ensino superior completo ou pós-graduação. O grupo de alta renda atraiu 74,0% de migrantes com ensino superior ou pós, e o grupo de baixa renda, 15,4%.Já entre os migrantes de baixa renda, 16,0%, era composto por pessoas sem instrução e com ensino fundamental incompleto.Situação do domicílio
Em 2021, dos 963.812 domicílios particulares permanentes ocupados no DF, 70,3% eram próprios e 29,7%, alugados. Entre os migrantes, 54,8% viviam em domicílios alugados.A maioria das pessoas que migraram para o grupo de renda alta, média e média baixa declarou morar em domicílios alugados. Já o grupo de baixa renda foi o único que a maioria dos migrantes residia em domicílios próprios.Quer ficar ligado em tudo o que rola no quadradinho? Siga o perfil do Metrópoles DF no InstagramReceba notícias do Metrópoles no seu Telegram e fique por dentro de tudo! Basta acessar o canal: https://t.me/metropolesurgente.Faça uma denúncia ou sugira uma reportagem sobre o Distrito Federal por meio do WhatsApp do Metrópoles DF: (61) 9119-8884.Fonte: Metrópoles