
Se nos campos de futebol Pelé foi um sucesso, fora deles as coisas não foram diferentes, pois além do esporte o atleta brilhou em outras áreas, passando por alguns segmentos artísticos e até políticos. São incontáveis as atuações do craque, que faleceu nesta quinta-feira (29) após um mês internado, e sempre será lembrado por ser uma referência no Brasil e no mundo.Protagonista por onde passava, Pelé se aventurou como ator logo depois de aposentar as chuteiras, participando de produções como: “Os Estranhos”, novela da extinta TV Excelsior em 1969, que teve o ex-atleta como interprete Plínio Pompeu; o filme “O Barão Otelo no Barato dos Bilhões”, interpretando o Dr. Arantes em 1971 e o “A Marcha”, obra audiovisual de 1972, que o craque participou como um dos protagonistas.Pelé ainda esteve presente em outros títulos, como: “Os Trombadinhas”, filme de 1980, onde fez o papel de um técnico das categorias de base do Santos; o “Fuga para Vitória”, de 1981, com o rei do futebol contracenando com nomes como Sylvester Stallone, Bobby Moore e Michael Caine; em 1985 no filme “A Vitória do Mais Fraco”; na obra audiovisual “Os Trapalhões e o Rei do Futebol”, de 1986, ao lado de Renato Aragão, Mussum, Dedé Santana e Zacarias; e em mais 5 trabalhos, sendo o mais recente deles a novela “O Clone”, da Globo.Soltando a voz, o ex-jogador ainda passou pela música, se jogando como cantor e compositor e fazendo trabalhos bastante comentados nessa área, com grandes nomes da música brasileira. Pelé já fez dueto com Elis Regina em 1969, escreveu a música “Cidade Grande”, que foi lançada por Jair Rodrigues, lançou LP com Sergio Mendes & Brasil em 1977, e o álbum “Peléginga” em 2006.Por fim, o multiartista também passou pela política, entrando de cabeça no no ramo e participando do governo do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, comandando o Ministério do Esporte como ministro por cerca de 3 anos, de 1995 e 1998, ano em que foi exonerado do cargo. Vale lembrar que Pelé chegou a comentar recentemente sobre sua carreira política, afirmando que foi uma época marcante em sua trajetória.“Quando aceitei trabalhar com Fernando Henrique Cardoso como ministro do Esporte, eu aceitei porque achava que era o momento de ajudar o Brasil e tal… E graças a Deus deu tudo certo, foi maravilhoso para mim”, disse o craque, em um documentário lançado em meados de 2021 pela plataforma de streaming Netflix.Fonte: Em off





