O Senado Federal foi aberto nesta segunda-feira (9/1) para registro dos estragos causados por terroristas na invasão à sede dos Poderes, em Brasília, nesse domingo (8/1). Imagens feitas pela equipe do Metrópoles mostram o rastro de destruição deixado na Casa Alta.De acordo com a Polícia Legislativa do Senado Federal, 44 pessoas acabaram presas em flagrante no domingo. Até o início desta tarde, 37 extremistas permaneciam no espaço do Senado Federal e aguardavam encaminhamento à Polícia Federal.Segundo as autoridades, 60 policiais legislativos estavam no edifício no momento do ato. Eles foram atacados pelos terroristas e tentaram evitar a entrada dos extremistas nos gabinetes de senadores.Nas imagens, é possível ver vidraças quebradas por todo o Salão Azul do Senado. Móveis foram depredados e jogados no chão, e documentos, espalhados na entrada da Presidência da Casa. No Plenário, terroristas quebraram cadeiras e outros objetos.A destruição também chegou ao Salão Nobre, onde quadros com imagens de ex-presidentes do Senado foram rasgados. Os terroristas também jogaram água no espaço e quebraram vidraças do local.Restauração
Após a invasão dos apoiadores de Jair Bolsonaro (PL) na Praça dos Três Poderes, restauradores do Congresso Nacional trabalham nesta segunda-feira (9/1) para a recuperação de obras e móveis destruídos. Em atos de vandalismo, vidraças e peças artísticas históricas foram danificadas.Ainda não há um levantamento sobre quais materiais foram destruídos e quanto, em reais, custará a restauração das peças.Entre as obras, os servidores do Museu do Senado afirmaram que presentes de países para presidentes da República e parlamentares foram destituídos, como um vaso chinês, peça de cerâmica da Hungria e ovo de avestruz do Sudão. O acervo conta com 46 itens e não se sabe quantos foram danificados ou saqueados.Fonte: Metrópoles