

Um artigo publicado nessa quarta-feira (18/1) na revista científica The Lancet Infectious Diseases apresentou uma revisão sistemática do nível de imunidade desencadeada pela infecção por Covid-19 e de uma mistura de infecção e vacinação conhecida como imunidade híbrida.A análise foi feita por um grupo de pesquisadores da Universidade de Calgary, no Canadá, em colaboração com a Organização Mundial da Saúde (OMS), e mostra que a imunidade híbrida oferece maior proteção, demonstrando as vantagens da vacinação mesmo depois que as pessoas tiveram Covid-19.Com base em dados de 26 estudos, a análise demonstrou que a proteção contra casos graves e hospitalização permanece alta 12 meses após o desenvolvimento de imunidade híbrida ou infecção, quando comparada a indivíduos não vacinados e não infectados.Um ano após o desenvolvimento da imunidade híbrida, uma pessoa tinha pelo menos 95% menos chance de contrair a forma grave da doença ou precisar de hospitalização. Já aqueles que foram infectados há um ano, mas não foram vacinados, tiveram 75% menos chance de quadros complicados.A proteção contra a reinfecção foi menor do que contra a doença grave, embora ainda substancial. Aqueles com imunidade híbrida tiveram uma chance 42% menor de serem reinfectados um ano depois. Aqueles que já haviam sido infectados mas não tomaram a vacina tiveram uma chance 25% menor de contrair o vírus novamente.Receba notícias do Metrópoles no seu Telegram e fique por dentro de tudo! Basta acessar o canal: https://t.me/metropolesurgente.Já leu todas as notas e reportagens de Saúde hoje? Clique aqui.Fonte: Metrópoles