

O senador Marcos do Val (Podemos -ES) afirmou, nesta segunda-feira (9/1), que os terroristas que invadiram a sede dos Poderes tinham “treinamento específico”. A declaração foi dada após reunião entre líderes partidários do Senado Federal.Do Val, que tem atuação área da segurança pública, disse ter analisado imagens de câmeras de segurança e notado o modus operandi dos terroristas. O parlamentar também pontuou que os terroristas conheciam a área interna do prédio.“Utilizaram os hidrantes, já sabiam onde estavam. Jogavam água para dispersar o gás lacrimogêneo, e jogavam fumaça dos extintores de incêndio para que a poeira pudesse atrapalhar a visualização dos policiais. O modus operandi foi inédito. Não tenho dúvida de que alguém com especialidade passou esse letramento, que foi repetido nas três casas”, afirmou Do Val.O senador disse que alguns terroristas usaram estilingues e bolas de chumbo para quebrar as vidraças do Congresso Nacional. Além disso, a data do ataque foi escolhida de forma estratégica, já que as Casas estão em recesso legislativo, avalia o parlamentar.Atos antidemocráticos
Aos gritos de “faxina geral” e ao som do Hino Nacional, bolsonaristas ocuparam a Esplanada dos Ministérios, na tarde deste domingo (8/1), em protesto contra a vitória de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) nas eleições 2022.Por volta das 14h40, extremistas invadiram o Congresso Nacional sob uma chuva de bombas de gás lacrimogênio. Em seguida, conseguiram passar pelas barricadas da Polícia Militar do Distrito Federal e entrar no Palácio do Planalto, sede da Presidência da República.Vidraças, cadeiras e mesas dos dois prédios públicos foram quebradas (veja fotos do interior do Palácio do Planalto depredado). Funcionários do Congresso Nacional que estavam de plantão foram ameaçados.O último alvo dos manifestantes extremistas foi o Supremo Tribunal Federal (STF). O prédio do órgão do Judiciário foi invadido por volta das 15h45.Receba notícias do Metrópoles no seu Telegram e fique por dentro de tudo! Basta acessar o canal: https://t.me/metropolesurgente.Fonte: Metrópoles