Em liberdade condicional, acusada de assassinar e esquartejar o marido em 2012, Elize Matsunaga, virou motorista de aplicativo em São Paulo. Buscando a ressocialização, a moça já cumpriu 10 anos da sua pena, que totaliza 16, pela morte de Marcos Matsunaga, herdeiro de um grupo alimentício. O caso repercutiu tanto na época, que acabou virando série da Netflix.De acordo com Ulisses Campbell, autor da biografia ‘Elize Matsunaga: A Mulher que Esquartejou o Marido’, ela também decidiu empreender e montou um ateliê de costura, que vende roupas para animais de estimação. “Para não ser reconhecida pelos passageiros, a mulher que esquartejou o marido usa o nome de solteira: Elize Araújo Giacomini; e esconde-se por trás de máscaras e óculos escuros”, escreveu na legenda de uma postagem em seu perfil do Instagram.O jornalista ainda contou uma peculiaridade sobre o veículo que a loira resolveu dirigir. “Na hora de escolher o modelo do carro, optou por um Honda Fit, uma marca tão japonesa quanto a ascendência do seu ex-marido”, alfinetou, revelando que o serviço prestado por ela é avaliado com nota 4,80 pelos usuários da plataforma.Embora Elize Matsunaga tenha optado pelo trabalho informal, já que ela precisa ter uma ocupação para continuar fora da penitenciária, é formada em Direito, Contabilidade e tem cursos de enfermagem e sommelier.A Justiça bateu o martelo no julgamento de recurso envolvendo a ação judicial entre MC Gui e o motorista Alef Santos. O cantor foi processado após acusar o rapaz publicamente, em 2020, de ter roubado suas malas com objetos para doação, que foram transportadas por ele, através de uma corrida pelo aplicativo Uber. Esta coluna já tinha antecipado que o artista havia sido condenando a pagar o valor indenizatório de R$12 mil, a título de danos morais ao profissional. No entanto, ambos discordaram da sentença e apresentaram seus Recursos de Apelação.Agora, após os recursos, a Justiça deu seu veredito final. Na decisão, ficou entendido que MC Gui deve, sim, indenizar Alef após o ocorrido. Isso porque, segundo os autos do processo, as postagens feitas pelo funkeiro teriam sido desnecessárias, tratando-se de um conteúdo inapropriado. Além disso, estaria claro que a intenção do artista era ferir a imagem e a honra do motorista, uma vez que ele não precisava fazer publicações para esclarecer o paradeiro das bagagens. Para o juízo seria suficiente que o mesmo entrasse em contato com a empresa Uber para resolver a questão valendo-se dos mecanismos legais, formais e adequados disponíveis.Em relação ao valor de indenização a ser pago, a Justiça entendeu que os R$ 12 mil não devem ser revistos ou questionados. A alegação é o que montante seria proporcional as consequências dos atos reprováveis de MC Gui. O valor teria sido fixado tendo como parâmetro outros casos de natureza semelhante. O advogado de Alef, Washington Luiz Moura, no entanto, já se manifestou de forma contrária ao acórdão, deixando claro que irá recorrer novamente. Vale lembrar que, em sua Petição Inicial, o motorista pedia uma indenização no valor de R$ 500 mil.Fonte: Em off