A Polícia Civil do Rio de Janeiro concluiu, nesta quinta-feira (26/1), o inquérito que investigava a morte da menina Raquel Antunes da Silva, de 11 anos, atropelada por um carro alegórico no Carnaval de 2022. Cinco pessoas foram indiciadas por homicídio doloso.A criança foi esmagada por um carro alegórico no dia 20 abril de 2022, na saída do Sambódromo. Os indiciados são o presidente da escola de samba Em Cima da Hora, o engenheiro técnico responsável, o coordenador da dispersão — encarregado pelo acoplamento e guia do reboque —, o motorista reboquista e o presidente da Liga das Escolas de Samba da Série Ouro (Liga RJ).A investigação concluiu que o veículo apresentava falta de manutenção, oferecendo riscos de acidente e incêndio. Os acusados também descumpriram normas técnicas e desrepeitaram o Código Nacional de Trânsito, segundo o relatório.Além disso, foram identificadas falhas no acoplamento do carro alegórico, na orientação para o veículo se deslocar, e na permanência irregular de crianças no local. A Polícia Civil apontou ainda a falta de fiscalização pela entidade responsável no dia do evento.Raquel Antunes da Silva foi atropelada na Sapucaí, no Rio de Janeiro, durante um ensaio de escolas de samba cariocas, no primeiro dia de Carnaval na cidade. Além de ter tido as pernas dilaceradas, a criança foi prensada contra um poste.Receba notícias do Metrópoles no seu Telegram e fique por dentro de tudo! Basta acessar o canal: https://t.me/metropolesurgente.Fonte: Metrópoles