O fotógrafo Chris Hytha se aventura no topo de arranha-céus históricos por meio de fotografia de drone. Recém-formado na escola de arquitetura, seu amor por edifícios se reflete em suas imagens, que destacam fachadas incríveis criadas há mais de um século.Hytha concentra seu drone nos andares finais que levam à torre da estrutura. Ao fazer isso, ele mostra as esculturas que ficam no topo, bem como o dourado e a sinalização que tornam o arranha-céu uma parte icônica do horizonte da cidade.Prefeitura da FiladélfiaArranha-céus históricos
A ideia inicial de Hytha era documentar arranha-céus históricos. A princípio, ele pensou em fotografá-los de telhados adjacentes, mas isso seria um grande desafio logístico. “Outra direção em que pensei é fotografar de um helicóptero com uma lente telefoto”, explica ele, em entrevista ao “My Modern Met”. “Mas os custos seriam enormes.” Um drone, ele percebeu, daria o tipo de fotos que ele queria. Essas fotografias permitem apreciar plenamente o desenho e a construção desses imponentes edifícios. Mas capturar esses aspectos se tornou um desafio por causa justamente do drone. “Surgiram dois problemas quando decidi usar um drone para o projeto”, explica Hytha.Edifício do Fundo de Baltimore“Meu DJI Air 2S só pode filmar na orientação paisagem, mas as imagens de arranha-céus devem ser verticais, e a resolução de uma imagem de drone não é suficiente para realmente celebrar os detalhes intrincados no topo desses edifícios.” Hytha desenvolveu uma abordagem para resolver os problemas que enfrentava. “As imagens de arranha-céus são criadas digitalizando a fachada do edifício com imagens em cada nível do andar e, em seguida, costurando manualmente a série de imagens da paisagem em uma composição vertical”, afirma. “Essa técnica é demorada, mas vale a pena pela nitidez e resolução extra que ela oferece. Um dos efeitos colaterais desse método é o achatamento da perspectiva, tornando as imagens quase como uma elevação arquitetônica ortográfica.”Fonte: Hypeness