Apontado como mentor da maior chacina do Distrito Federal, Gideon Batista de Menezes, 55, forneceu detalhes sobre a noite em que matou Elizamar da Silva, 39 anos, e seus três filhos. O criminoso definiu como “espontâneos” o local onde o carro das vítimas foi deixado, em Cristalina (GO), e a execução da cabeleireira. Além disso, Gideon também relatou ter tido dificuldade para matar a mulher.A fala de Gideon, preso desde 17 de janeiro, consta no segundo depoimento à Polícia Civil do DF (PCDF), em 26/1, ao qual o Metrópoles teve acesso com exclusividade.Conforme explica o suspeito, ao chegarem ao destino definido para a execução, Elizamar foi colocada com vida ao volante, como se estivesse dirigindo. Gideon confessou ter entrado pelo banco de trás do veículo e enforcado a mulher até a morte; entretanto, teve dificuldades. “Não foi fácil, demorou bastante. Ela se debateu.”“Ainda há pendências”, diz promotor sobre chacina de 10 pessoas no DF
Ao todo, cinco pessoas estão presas por envolvimento na morte de 10 pessoas da mesma família. Os crimes pelos quais foram denunciados, de acordo com a participação de cada um, são:Gideon Batista de Menezes: homicídio triplamente qualificado, homicídio duplamente qualificado, ocultação e destruição de cadáver, corrupção de menores, sequestro e cárcere privado, extorsão mediante sequestro, constrangimento ilegal com uso de arma, associação criminosa e roubo.
Horácio Carlos Ferreira Barbosa: homicídio quadruplamente qualificado, homicídio triplamente qualificado, homicídio duplamente qualificado, ocultação e destruição de cadáver, corrupção de menores, extorsão mediante sequestro, sequestro e cárcere privado, constrangimento ilegal com uso de arma, associação criminosa, roubo e fraude processual.Carlomam dos Santos Nogueira: homicídio quadruplamente qualificado, homicídio triplamente qualificado, extorsão mediante sequestro, corrupção de menor, ocultação e destruição de cadáver, sequestro e cárcere privado, ameaça com constrangimento ilegal e uso de arma, roubo e associação criminosa.
Carlos Henrique Alves da Silva: homicídio duplamente qualificado, sequestro e cárcere privado.Fabrício Silva Canhedo: extorsão mediante sequestro, associação criminosa, roubo e fraude processual.
Um adolescente de 17 anos foi apreendido por suspeita de participação no crime. Ele, no entanto, não é alvo da denúncia do MPDFT. Somadas, as penas dos cinco acusados podem chegar a 380 anos de prisão. Contudo, no Brasil, o prazo máximo para permanência na cadeia é de 40 anos.Quer ficar ligado em tudo o que rola no quadradinho? Siga o perfil do Metrópoles DF no InstagramReceba notícias do Metrópoles no seu Telegram e fique por dentro de tudo! Basta acessar o canal: https://t.me/metropolesurgente.Faça uma denúncia ou sugira uma reportagem sobre o Distrito Federal por meio do WhatsApp do Metrópoles DF: (61) 9119-8884.Fonte: Metrópoles