

Aos pares, de preferência. Que viessem todos seria o ideal. Desde que aprovem no Congresso os projetos do governo, deputados e senadores receberão em troca cargos públicos e outros mimos. De graça, eles não votam. Nem mesmo por amor ao país.Responsável pela articulação política, o ministro Alexandre Padilha, da Secretaria de Relações Institucionais, diz que o governo está aberto ao diálogo e que não descarta indicações de cargos por aliados de Bolsonaro – nem por eles:“Já temos dez partidos e federações que indicaram pessoas, quadros, para compor esses ministérios. Acredito que nos próximos passos nós vamos ampliar o número de partidos”.O próximo passo será dado amanhã. Será bem-visto o senador e o deputado de oposição ao governo que ajudar a reeleger Rodrigo Pacheco (PSD-MG) e Arthur Lira (PP-AL) para as presidências do Senado e da Câmara. Lula quer os dois como parceiros.PP, Republicanos e PL estão na mira do governo. Apoiaram Bolsonaro, votaram nele para presidente no primeiro e no segundo turno, mas Lula não está disposto a discriminar ninguém. Quanto mais o governo for uma frente ampla, melhor para ele.Diz Padilha:“Acabou essa época de metralhar oposição. […] Eventualmente esses partidos têm quadros que fazem parte do governo e que podem ser aproveitados, têm quadros que já compõem estruturas do governo e, se bem avaliados, podem continuar.”Fonte: Metrópoles