
Segundo informações dos veículos espanhóis, após seu último depoimento, Daniel Alves pode se complicar ainda mais. As informações foram publicadas pelo jornalista espanhol Carlos Quilez, do ‘Informalia’. O jogador admitiu que houve penetração vaginal com a vítima, fato que ele havia negado quando as investigações estavam no início.Os promotores alegam que como o jogador mudou sua versão por pelo menos três vezes, ainda tem muita coisa a ser esclarecida sobre o caso, uma que agora as investigações podem seguir dois caminhos: se a relação teria sido ou não consentida.“O corpo de delito, elaborado pelo Hospital Clinic de Barcelona, especializado em agressões sexuais, confirmou que houve a penetração vaginal e certifica a existência de hematomas, arranhões e mordidas no corpo da jovem, somados ao estado de nervosismo e ansiedade que ela apresentou depois de seu encontro com Daniel Alves”, destacou o repórter na publicação.O atleta segue preso, desde o dia 20 de janeiro, e aguarda o julgamento do seu pedido de liberdade provisória. Ele nega as acusações.Preso preventivamente desde o dia 20 de janeiro, em Barcelona, na Espanha, Daniel Alves pode ficar preso por dois anos aguardando julgamento. Acusado de agressão sexual contra uma mulher de 23 anos, o caso teve uma reviravolta nesta quarta-feira (25). Em entrevista ao ‘UOL’, a advogada da moça, Ester García Lopez, contou que ela está tomando medicações antivirais para evitar infecções sexualmente transmissíveis, já que afirma que o jogador não usou camisinha durante o ato, além de contar com apoio psiquiátrico e contra insônia.“Ela está recebendo apoio psicológico por meio de uma entidade pública especializada em tratar vítimas de violência. O hospital prescreveu todo um tratamento dirigido a evitar qualquer tipo de doença infecto-contagiosa, porque não foi utilizado nenhum preservativo. Ela também tem um tratamento farmacológico com ansiolíticos para poder dormir, mas me disse que não consegue desde o depoimento”, afirmou Ester para a publicação.A advogada ainda explicou que o caso representa um divisor de águas nos processos de violência sexual no país e até mesmo fora dele. “Independentemente de como acabe o caso, para mim já é um caso exemplar por como começou. Há alguns personagens públicos que se acham acima do bem e do mal, que acham que ninguém nunca acreditaria em uma garota como minha cliente. Acabe como acabe, espero que com uma condenação, a prisão sem fiança já é exemplar”, destacou.Daniel Alves, que jogava Club Universidad Nacional (Pumas), do México, teve seu contrato rescindido após a sua prisão.Fonte: Em off





