Dentro do cenário cultural e midiático, a richa envolvendo artistas e empresários é conhecida pelo público e parece um ciclo vicioso de abuso monetário que prejudica inúmeras carreiras. Em entrevista ao podcast Podpah nesta segunda-feira (17), o rapper Matuê comentou sobre a sua vivência no nicho do rap brasileiro e situações que viu de perto:“Eu não consigo ver um cara sendo explorado. Vejo várias carreiras aí que o cara começa meteoricamente. O moleque é talentoso, tem um coração bom, cabeça no lugar, não bebe, não fuma, tudo certo. Mas tem um dementador atrás dele puxando. Preciso nem falar nomes, porque tem vários”, comentou o rapper.O CEO da gravadora 30PRAUM mencionou o caso envolvendo a contratação do trapper Teto. Matuê fez questão de aconselhar o jovem, explicando que ele deveria receber mais do que estava sendo ofertado a ele. Matuê finalizou dizendo que, em uma situação absurda, seguir a carreira independente seria melhor que aceitar um contrato abusivo.Problema antigo
O próprio Matuê passou por problemas semelhantes que quase prejudicaram sua carreira. Um homem identificado como Felipe Gerardi Guarise aplicou um golpe em uma empresa de produção de eventos. Ele se passou por empresário do rapper e fechou um falso show.Na época, o Metrópoles teve acesso ao Boletim de Ocorrência registrado pela vítima. O portal revelou que Felipe Gerardi, que manteve relação profissional com o cantor no passado, fechou um contrato no valor de R$ 200 mil com uma produtora de eventos. O valor era referente a contratação do show de Matuê na festividade de Réveillon Barra de São Miguel.A poucos dias da data combinada para a apresentação, a empresa entrou em contato com Matuê para confirmar sua participação no show. No entanto, foi surpreendida com a informação de que o suposto “empresário” que fechou o acordo não trabalhava mais para o cantor e a apresentação não constava em sua agenda.Fonte: Em off