Após o fim de “Travessia”, trama das 21h da TV Globo, Jade Picon, que interpretou a patricinha Chiara, abriu o jogo em uma entrevista sobre sua estreia na dramaturgia. Ela falou sobre as críticas que recebeu e apontou que o público é igual a Susana Vieira: não tem paciência para quem está começando.“As críticas já eram esperadas. As pessoas não costumam ter paciência com quem está começando. Não tem como começar uma coisa do zero e ser maravilhosa. O processo não me coloca medo. Essa novela foi uma prova de resiliência. E preciso contar que as críticas mais me incentivaram que fragilizaram. É claro que machucava, porém lido com ataques de haters desde que iniciei minha carreira na internet, aos 12 anos”, disse à Revista Vogue Brasil.A jovem de 21 anos ainda afirmou que usou as críticas como combustível para melhorar. “Muitos críticos tinham razão. Em vez de me desesperar, procurava melhorar a partir das observações. E também lidei com colegas incríveis, que me abraçaram e ajudaram. Devo a eles minha evolução. No fim, meu método foi paciência, esforço e, novamente, resiliência. Também fiz questão de assistir aos capítulos. Dava uma vergonha, porém era importante”, contou.Adaptada à rotina do Rio de Janeiro, cidade para onde precisou se mudar por conta das gravações da novela de Gloria Perez, Jade Picon revelou que não pretende voltar a morar em São Paulo. A artista é vista frequentemente jogando futevôlei na praia e está amando a energia carioca.Após o término da novela, as prioridades agora envolvem estudos e sua marca de roupas. “Estou fechando esse ciclo e minha prioridade será descansar, me restabelecer. Descobri que atuar é uma paixão. Quero estudar e seguir como atriz. Outro ponto é o retorno da minha marca, a Jade², que ficou parada durante as gravações da novela. Há muitos projetos. No entanto, confesso que não gosto de criar expectativas porque é fácil se frustrar. E colocar energia no futuro limita o presente”.Na entrevista, Jade ainda citou seu irmão mais velho, Léo Picon, como um de seus maiores incentivadores. “Sempre fui apaixonada por moda e fazia colagens com fotos da Vogue. Quando o Leo tinha 16 anos, ele abriu uma marca e eu, aos 11, já o ajudava a montar as caixas de papelão para fazer os envios. Desenhei uma coleção, depois outra. No entanto, quis estar presente em todo o processo. Aí, lancei minha grife. Não é algo por dinheiro. É um prazer. São roupas que gosto de usar, e está sempre em transformação, assim como eu”.Fonte: Em off





