Começam nesta segunda-feira (24) as inscrições para a terceira edição do Trapézio Cultural, projeto que visa promover a arte LGBTQIA+. Serão oficinas gratuitas de arte urbana, drag, poesia e ilustração. As oficinas ocorrem em maio e junho nas zonas Norte (Maré e Tijuca), Sul (Rocinha), Oeste (Praça Seca) e no Centro da capital fluminense.A iniciativa é da Casinha, ONG com atuação na cultura e educação para a população LGBTQIA+ desde 2017. As inscrições para as oficinas serão disponibilizadas por meio de formulário online. A prioridade será para pessoas LGBTQIA+ em situação de vulnerabilidade, sobretudo pessoas trans e pretas. O link será disponibilizado nas redes sociais da Casinha. O Instagram é @casinhaacolhida.Esta será a primeira edição presencial do Trapézio Cultural. A produção é viabilizada com fomento do FOCA, edital da Secretaria Municipal de Cultura da Prefeitura do Rio de Janeiro. Segundo a organização, os locais das oficinas foram escolhidos de forma a contemplar públicos de diferentes regiões periféricas da cidade.A oficina de drag será no Centro de Referência LGBTI+ da Maré, a de Poesia LGBTQIAP+ será realizada na Escola de Música da Rocinha, a oficina de vogue (dança), no Centro Coreográfico da Tijuca. A oficina de arte urbana ocorrerá no Centro Cultural Professora Dyla Sylvia de Sá, Praça Seca. No Museu de Arte do Rio (MAR), acontecerá a oficina de ilustração. As inscrições são para 100 vagas no total, 20 inscritos por oficina.A coordenadora geral de projetos da ONG, Andrea Pech, celebra a realização da terceira edição do projeto sociocultural. “A Casinha sempre acreditou que a cultura é uma poderosa ferramenta de transformação social. Através da cultura, abrimos um espaço de troca sobre os direitos da comunidade LGBTQIAP+. E o Trapézio vem com esse objetivo, não apenas de proporcionar novos conhecimentos para nossa população atendida, mas também de ser uma plataforma de troca que fomenta a produção da nossa comunidade”, disse ela em nota.Andrea destacou ainda a importância da realização do Trapézio Cultural em regiões periféricas do Rio e com a participação de oficineiros destes territórios. “A Casinha, neste e em outros projetos, luta pelo direito à cultura da população LGBTQIAP+ e, por isso, promovemos o acesso dessas pessoas aos espaços de cultura. Ativar os espaços de cultura periféricos e mobilizar agentes locais nesse processo é promover a inclusão no âmbito cultural”, acrescentou.Fonte: Correio Braziliense