Aos 91 anos, Stênio Garcia surpreendeu os fãs ao compartilhar o resultado de uma harmonização facial. O ator mostrou o rosto pela primeira vez após o procedimento estético no programa Fofocalizando, do SBT, nessa terça-feira (13/6).Famosa entre influenciadores e queridinha das celebridades, a harmonização facial é um conjunto de intervenções estéticas que visam equilibrar e aprimorar os traços faciais. O artista apostou no procedimento a fim de rejuvenescer o rosto. O resultado da intervenção, no entanto, causou discórdia.De acordo com Ricardo Cavalcanti, chefe da divisão de cirurgia plástica da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro e membro da International Society of Aesthetic Plastic Surgery (ISAPS), é preciso ter uma abordagem personalizada com pacientes da idade de Stênio. Segundo o médico, em pessoas mais velhas que buscam evitar cirurgias, o uso da toxina botulínica é muito comum, além de outros procedimentos menos invasivos.“Harmonização facial não tem restrição de idade, e pacientes idosos preferem esse procedimento a cirurgias. O que a gente tem de encontrar é um ponto de equilíbrio”, afirma o cirurgião plástico.Para Cavalcanti, como a idade mais avançada traz consequências para a pele, como perda de volume, elasticidade e gordura no rosto, os chamados “preenchedores” podem ser uma boa solução. “Podemos usar tecnologias como Bodytite e Morpheus, que tratam a flacidez de textura da pele, fios de sustentação, lasers, entre outros”, adiciona.O especialista diz, ainda, que a harmonização facial em idosos pode trazer benefícios significativos, tanto em termos de satisfação estética quanto de bem-estar psicológico. “Geralmente, pacientes idosos melhoram a autoestima e têm uma sensação geral de rejuvenescimento após o procedimento”, frisa.Ricardo recomenda que idosos interessados em harmonização facial busquem um profissional experiente e altamente qualificado, com conhecimento específico sobre a faixa etária. “É essencial que o profissional avalie cuidadosamente o estado de saúde geral do paciente, considerando suas necessidades individuais, antes de propor um plano de tratamento personalizado”, sublinha.A depender do caso, cirurgias e demais procedimentos mais invasivos podem ser associados ao protocolo para melhores resultados.Fonte: Metrópoles