Um estudo de neurologistas da Universidade de Columbia apontou que a ingestão diária de suplemento multivitamínico ajuda a rejuvenescer a memória. Realizada ao longo de três anos, a pesquisa mostrou que o suplemento alimentar conseguiu melhorar a capacidade de memorização, sendo capaz de “rejuvenescer” em até três anos a idade cerebral dos voluntários.De acordo com a pesquisa, publicada na quarta-feira (24/5) no American Journal of Clinical Nutrition, o hábito de tomar o suplemento multivitamínico colabora, especialmente, para a cognição, melhorando a capacidade de reter informações.“A maioria dos adultos mais velhos está preocupada com as mudanças de memória que ocorrem com o envelhecimento. Nosso estudo sugere que a suplementação com multivitaminas pode ser uma maneira simples e barata para os idosos retardarem a perda de memória”, afirmou o neurologista Lok-Kin Yeung, um dos líderes do estudo, em comunicado à imprensa.Como foi feito o estudo?
O estudo contou com 3.562 voluntários acima de 60 anos que foram divididos em dois grupos, o primeiro deles tomou um suplemento multivitamínico todos os dias enquanto o segundo uso placebo. O composto continha vitaminas A, B6, B12, C, D3, E, betacaroteno, licopeno, luteína, cálcio e zinco.Os voluntários passaram por avaliações de memória anuais durante três anos. O teste pedia que eles memorizassem uma lista de 20 palavras. Em seguida, os pesquisadores apresentavam uma tela e os participantes deveriam clicar a cada palavra que se lembrassem de ter visto na lista anterior.As pessoas que tomavam os multivitamínicos conseguiram uma média de 7,8 palavras, enquanto as que tomaram placebo marcaram 7,6. Apesar da diferença não ter sido tão grande, o desempenho dos participantes que tomaram os suplementos foi melhorando ao longo dos anos enquanto os resultados do outro grupo se mantiveram estáveis.“Baseados nos resultados, nós estimamos que os efeitos dos multivitamínicos melhoraram a capacidade de memorização acima dos níveis de placebo e em uma lógica de aproximadamente 3,1 anos mais jovem do que a capacidade de memória esperada para a idade que efetivamente tinham”, afirmaram os autores.Fonte: Metrópoles