Essa semana, uma entrevista com o ex-Casseta e Planeta, Cláudio Manoel, no quadro “Achismos”, no canal do youtube de Maurício Meirelles, deu o que falar. Durante o bate-papo com o apresentador, ele contou detalhes antes não revelados sobre como era o dia a dia dos bastidores do Casseta e Planeta. Além de contar brigas físicas com socos que aconteceram por trás das câmeras, ele revelou que em todas as vezes o humorista Madureira estava envolvido.
“Uma vez estávamos ensaiando para um show no Canecão, no Rio de Janeiro e vi o Madureira no chão. O Hubert tinha acabado de dar uma porrada no Madureira porque falou que ele estava enchendo o saco. O Bussunda estava assistindo a um jogo do Brasil na hora. O diretor pediu pra eu conversar com eles para não acontecer isso”, contou Cláudio sobre um dos episódios de agressão que ocorreu antes de um show.
Ainda durante a conversa, Claudio contou outra situação em que eles foram proibidos de fazer piada com o 11 de setembro, mas que hoje agradecem a proibição: “11 de setembro mandamos para produção várias piadas. Mario Lucio Vaz me ligou e perguntou se estávamos malucos de fazer piada com três mil mortos, porque a opinião pública iria contra a gente. E foi uma grande proteção, a gente iria se ferrar muito”.
Quais os limites do humor?
Com o politicamente correto e os cuidados que precisam ter atualmente, como o caso do Léo Lins, segundo ele, que defendeu o humorista, o grande nicho do humor é o grupo de pessoas que entendem que humor é humor: “Tem humorista que faz piada para desagradar o público. O Léo Lins é um pouco isso, o Madureira um pouco isso. A irritação dá um ‘que’ de engraçado. O maior nicho do humor é esse.
“A galera que curte o humor sabendo que aquilo é humor. A galera em geral acha que tudo é ironia”. Ele também deixa um recado para Léo Lins: “O Leo, procura saber: não pode fazer piada sobre o que? Pedofilia, escravidão, então é isso que vou fazer”.
Fonte: Em off
Fonte: Metrópoles é