São Paulo – O Ministério Público de São Paulo (MPSP) investiga o aplicativo “Simulador de Escravidão”, jogo que simula tortura contra pessoas negras, retirado da loja do Google nesta quarta-feira (24/5).O procedimento foi instaurado pela promotora Maria Fernanda Balsalobre Pinto, do Grupo Especial de Combate aos Crimes Raciais e de Intolerância (Gecradi), do MPSP.Segundo a promotoria paulista, o aplicativo foi desenvolvido pela empresa Magnus Games e teve mais de mil downloads em um curto intervalo de tempo.A premissa do aplicativo é criar uma simulação de proprietários de escravos, com a possibilidade comprar, vender e açoitar pessoas negras. O jogo foi retirado da plataforma depois da repercussão da denúncia no perfil do deputado federal Orlando Silva (PCdoB).Na notícia de fato instaurada, o MPSP aponta, ainda, a existência de comentários com “discurso de ódio penalmente típico” no espaço destinado a avaliações do aplicativo na loja do Google.A promotoria deu prazo de 24 horas para o Google explicar se o jogo, de fato, foi retirado da sua loja virtual. Também pediu esclarecimentos, em até três dias, sobre o procedimento de solicitação de aprovação feito pela empresa desenvolvedora.“O Gecradi quer ainda ter acesso ao e-mail que foi cadastrado pelo responsável e às informações sobre a política de autorização para publicação dos aplicativos disponíveis no Google Play, entre outros dados”, diz o MPSP.Fique por dentro do que acontece em São Paulo. Siga o perfil do Metrópoles SP no Instagram.Faça uma denúncia ou sugira uma reportagem sobre São Paulo por meio do WhatsApp do Metrópoles SP: (11) 99467-7776.Fonte: Metrópoles