Tina Turner, que morreu nesta quarta-feira (24/5), teve um relacionamento de 16 anos com o primeiro marido, Ike Turner. Mas o que poderia ter sido uma bela história de amor, na verdade foi cheia de abusos psicológicos e sexuais e violência doméstica.Ela revelou diversas situações que sofreu com Ike no livro Minha História de Amor, publicado em 2018. Na obra, ela contou que foi obrigada a cantar diversas vezes quando os dois trabalhavam como dupla, e sofreu com espancamentos e teve até café quente jogado no rosto.“A nossa vida juntos foi marcada por abuso e medo”, diz um trecho do livro. Ela contou ainda que era marcada por hematomas, que incluíam “um olho roxo, o lábio machucado e a costela trincada” para indicar que pertencia ao marido.Na obra, Tina Turner revela ainda que chegou a pensar em se matar por conta das agressões. “Eu sabia que tinha que ir embora, mas eu não sabia como dar o primeiro passo. Nas horas mais difíceis, eu me convenci que a morte era o meu único caminho.”Quando se divorciou de Ike, ela ficou sem nenhum bem e pediu apenas para manter o sobrenome dele, que era o nome de trabalho pelo qual era conhecida.Outro produto que recupera os problemas enfrentados por ela é o filme Tina, disponível no HBO Max desde janeiro. O documentário é descrito como “um olhar íntimo e revelador sobre a vida e a carreira do ícone musical Tina Turner, mapeando sua improvável ascensão à fama precoce, suas lutas pessoais e profissionais ao longo de sua vida e seu ressurgimento como um fenômeno global na década de 1980′.Fonte: Metrópoles