Oppenheimer, filme dirigido por Christopher Nolan, chegou aos cinemas na última quinta-feira (20/7) para contar a história de Robert Oppenheimer, conhecido como “o pai da bomba atômica”. A figura é interpretada por Cillian Murphy, que virou assunto nas redes sociais por supostamente adotar uma dieta rigorosa para dar vida ao personagem.De acordo com Emily Blunt, atriz e intérprete da mulher de Oppenheimer, Cillian comia apenas uma amêndoa por dia para se preparar para as gravações. “Acho que ele comia uma amêndoa na maioria das noites ou um pequeno pedaço de maçã. Ele estava tão magro”, afirmou ela ao portal E! News.Recentemente, o próprio ator falou sobre o assunto em entrevista ao jornal The New York Times. Segundo o irlandês de 47 anos, foi muito difícil alcançar o peso ideal para encarnar Robert Oppenheimer.“Adoro atuar com meu corpo, e Oppenheimer tinha uma fisicalidade e uma silhueta muito distintas, que eu queria acertar. Tive de emagrecer bastante, e trabalhamos com figurino e alfaiataria; ele era muito magro, quase emaciado, e vivia de martinis e cigarros”, revelou Cillian.Apesar do astro não ter revelado detalhes da rotina para perder peso e nem quantos quilos emagreceu, as dietas rigorosas trazem riscos significativos à saúde. Isso porque o regime altamente restritivo pode privar o corpo de vitaminas, minerais, fibras e outros nutrientes importantes para o bem-estar.Atenção para a saúde física e mental
“Uma dieta altamente restritiva pode trazer vários perigos para a saúde física e mental de uma pessoa. A restrição alimentar – seja de qualidade, seja de quantidade de alimentos – pode gerar deficiências nutricionais, perda de massa muscular, problemas digestivos, ansiedade, irritação e ainda aumentar os riscos de transtornos alimentares“, explica a nutricionista Letícia Gasparetto.Cillian, certamente, perdeu peso sob a supervisão de profissionais, mas muitas pessoas recorrem a dietas extremas por conta própria. Segundo a nutricionista, a prática prejudica a relação que os indivíduos têm com a comida, podendo ser um gatilho para a compulsão alimentar, sobretudo em quem já tem alguma predisposição.“É essencial procurar orientação de um nutricionista para que ele possa elaborar um plano alimentar adequado às necessidades individuais e que promova uma relação saudável do paciente com a comida e o corpo”, elucida a especialista.Fonte: Metrópoles