Policiais civis do Grupo de Investigação de Homicídios (GIH) cumpriram, na tarde de segunda-feira (25/9), mandado de prisão temporária contra um monitor suspeito de matar um paciente na clínica terapêutica em que trabalhava, no Jardim do Ingá, em Luziânia (GO), no Entorno do Distrito Federal.
O crime foi cometido na manhã de 24 de abril deste ano. Carlos Eduardo Rodrigues Ribeiro, 44 anos, estava em tratamento contra alcoolismo e foi encontrado morto com sinais de “grave violência física e sufocamento”.
Durante apuração, a PCGO descobriu que os monitores da clínica eram os próprios internos, selecionados após “apresentarem liderança”, ainda que não tivessem condições técnicas para o serviço. Alguns dos tais monitores, inclusive, eram dependentes químicos.
As investigações também apontaram que os monitores adotavam prática denominada “Danone” – procedimento de medicação forçada, sem o acompanhamento de profissional capacitado. Isso servia para tranquilizar involuntariamente os pacientes que, de alguma forma, desestabilizavam a coordenação do local.
Apurou-se, ainda, que grande parte das clínicas terapêuticas localizadas em Luziânia funciona na ilegalidade, sem alvará, com instalações inadequadas e precárias. O Grupo de Investigação de Homicídios continua investigando o caso.
O disque denúncia do GIH está disponível para a população. Denuncie por WhatsApp (62) 98591-8586. O sigilo é absoluto.
Fonte: Metrópoles