Após Diego Alemão ser internado em uma clínica de reabilitação, a coluna conversou com exclusividade com Jeffrey Chiquini, advogado do ex-BBB. Na conversa com esta colunista que vos escreve, o profissional informou que tudo aconteceu por conta de um surto psicótico. “Ele estava tendo delírios de que estava sendo ameaçado, perseguido”, contou.Questionado se Alemão havia feito uso de algum medicamento que pudesse desencadear esse tipo de rompante ao sair pelas ruas armado, gritando que “iria efetuar disparos”, Chiquini disse que sim: “Estava tomando medicamentos fortes para depressão”.Jeffrey ainda relatou que Diego nunca apresentou esse tipo de problema e nem deu sinais de que seu estado emocional pudesse estar alterado. “É a primeira vez que eles faz tratamento para a depressão e dependência química”, ressaltou sem saber informar por quanto tempo o empresário ficará em tratamento.Em nota, enviada anteriormente à coluna, o advogado pontuou que Diego estava fora de si: “Infelizmente, vem sofrendo de um mal que tem acometido muitas pessoas atualmente. Há alguns meses tem enfrentado profunda depressão”.Jeffrey Chiquini aproveitou para lamentar que Diego Alemão tenha tratado mal os jornalistas e repórteres ao ser liberado na delegacia, depois de pagar R$ 4 mil de fiança. “Agradeço o contato e a compreensão. Peço desculpas pelo que ele fez. Minhas desculpas a todos os comunicadores”, concluiu.Ataque à imprensa e acusação contra Bruno de LucaDiego Alemão se irritou com a imprensa após deixar a delegacia, nesta terça-feira (26/9). O ex-BBB foi preso em flagrante por porte ilegal de arma de fogo, na zona sul do Rio. Na saída da unidade, o empresário se exaltou com os questionamentos dos jornalistas, proferiu xingamentos aos profissionais e sobrou até para o ator Bruno de Luca.“Eu quero saber o seguinte: Por que vocês estão um bando de urubu aqui e não estão na frente da casa do [Bruno] de Luca que deixou a porr* do meu melhor amigo com a cabeça no chão?”, esbravejou Diego Alemão se referindo ao dia do atropelamento de Kayky Brito. Na sequência, ele disparou: “Venha para o Rio de Janeiro, cidade maravilhosa, sem risco nenhum. Eu tenho uma arma não municiada que estava debaixo do carro, que eu já tenho a muitos anos, registrada, tudo bonitinho”, disse ele.Alemão soltou o verbo ao ser questionado sobre estar apontando a arma para as pessoas. Sem paciência, ele xingou: “Você são um bando de urubus do car*lho, isso que vocês são”, gritou sendo retirado do local pelo advogado que o acompanhava.Detalhes da prisão de Diego AlemãoO ex-BBB Diego Alemão foi detido dentro de um táxi, no Leblon, após ser visto entre a Avenida Visconde de Pirajá e a Rua Gomes Carneiro, em Ipanema, com um revólver. De acordo com o boletim de ocorrência, ao qual a coluna teve acesso, policiais militares foram acionados por pedestres que testemunharam Alemão com a arma em punho, afirmando que “iria efetuar disparos”. Porém, quando a polícia chegou ao local, ele já havia entrado em um táxi.“Chegando ao local, a guarnição foi informada que o indivíduo havia entrado em um táxi Duster. Fizeram um cerco e conseguiram identificar o carro, realizando a abordagem na Avenida Delfim Moreira, no Leblon”, informou o registro na delegacia. Os agentes ainda revelaram que, com Alemão, “foi encontrada a arma de fogo, um revólver calibre 32, da marca Taurus, com 2 munições no tambor, na parte de trás do banco do carona. Além das duas munições, foram encontradas mais 6 na cartucheira do coldre”.Ainda de acordo com o relato do caso, quando os policiais encontraram a arma no carro, Diego Alemão negou que a arma fosse dele ou do taxista. Mas o condutor do veículo afirmou que o ex-BBB havia embarcado com o revólver no carro e que “na rua há câmeras e Diego estava apontando a arma para todos na região”. Os dois foram conduzidos à delegacia e apenas lá o empresário assumiu que a arma era sua. Depois disso, não falou mais nada. O registro da ocorrência foi feita na 14ª DP (Leblon) e Diego Alemão foi levado para a 12ª DP (Copacabana), onde ficou até a liberação após o pagamento da fiança.Fonte: Metrópoles