O ataque do grupo Hamas contra Israel, que já resultou em mais de 1,7 mil mortes desde o último sábado (7/10), tem sido atribuído a Yahya Sinwar, líder do grupo extremista na Faixa de Gaza.
Considerado um dos fundadores do Hamas, Sinwar foi eleito líder em 2017, por meio de eleições secretas em que votaram membros do Hamas. Conforme a BBC News reportou à época, a eleição dele representou um escalada do braço armado do grupo.
A história de vida de Yahya Sinwar se relaciona ao conflito entre palestinos e israelenses. Ele nasceu em 1962 em um campo de refugiados em Khan Yunis, cidade da Faixa Gaza.
Sinwar é o fundador do grupo Izzedine al-Qassam Brigades, considerado um braço armado do Hamas. Entre as ações a ele relacionadas estão ataques suicidas e lançamento de mísseis contra Israel.
O líder do Hamas passou mais de 20 anos em cadeias de Israel, após ser condenado a quatro penas perpétuas na década de 1980. Entre os crimes pelos quais foi condenado estão homicídio e sequestro.
A ele é atribuída a responsabilidade pela morte de dois soldados israelenses e de quatro palestinos, que ele suspeitava estarem cooperando com Israel.
Yahya Sinwar, que estava preso por autoridades de Israel, recebeu liberdade após o Hamas negociar a libertação do soldado israelense Gilad Shalit. Em troca do combatente, Israel abriu mão de mais de mil prisioneiros palestinos.
Em setembro de 2015, durante o governo do presidente Barack Obama, os Estados Unidos adicionou o nome de Yahya Sinwar à lista negra do terrorismo.
Guerra
A guerra entre Israel e o Hamas está no quarto dia, após o ataque surpresa na manhã do último sábado (7/10). O número de mortos na guerra entre Hamas e Israel passa de 1,7 mil, e há expectativa de que a quantidade aumente.
O governo de Israel estima que mais de 900 cidadãos israelenses tenham sido mortos, e outros 2,6 mil ficaram feridos, durante a guerra contra o grupo extremista islâmico Hamas, que já dura quatro dias consecutivos.
Em territórios palestinos, a estimativa é que outras 787 pessoas tenham morrido e 4,9 mil ficaram feridas.
Fonte: Metrópoles