A coluna Fábia Oliveira descobriu que, por vezes, ficção e realidade se misturam, sim. E foi exatamente isso que aconteceu com a atriz Isabelle Drummond, porém, de uma forma nada agradável. Com exclusividade, chegou às nossas mãos um termo circunstanciado de uma investigação pelo crime de calúnia em que a antiga boneca Emília figura como suspeita.
O termo foi feito por uma senhora, já idosa, que disse que, em 2022, já trabalhava com Isabelle há dois anos. Acontece que ela afirmou que a atriz, famosa por seu papel como uma das “empreguetes” da novela Cheias de Charme, jamais teria formalizado seu contrato de trabalho, sem garantir qualquer direito trabalhista.
A idosa disse que ainda era chamada para trabalhar em uma fábrica que Isabelle Drummond possui, mesmo sendo contratada para trabalhar no imóvel da atriz. E tem mais: ela afirmou que recebia ameaças de ser dispensada caso reclamasse.
Para piorar, segundo a idosa, a atriz teria a acusado de furtar um tapete de forma totalmente injusta, além de quebrar itens da casa. A funcionária afirmou que teria entregado o tapete para Isabelle em uma sacola, para que fosse levado a uma lavanderia, e que, depois, a artista a acusou de roubá-lo.
A empregada disse, também, ter tomado ciência de que outros funcionários já haviam sido demitidos anteriormente de forma completamente arbitrária e descabida e que três foram acusados de alguma conduta criminosa pela atriz.
A versão Isabelle Drummond
Ouvida em sede policial e acompanhada de sua advogada, Isabelle Drummond disse que a idosa era diarista e que trabalhava somente duas vezes por semana. Sucinta e objetiva em suas declarações, ela afirmou que, depois de um tempo, a idosa virou uma doméstica, que tinha horários mais flexíveis diante das exigências dos serviços.
Isabelle disse que nunca acusou a empregada de qualquer fato criminoso (furto do tapete) e que, de fato, um tapete havia sumido de sua casa, mas isso não foi posto na conta da funcionária como se a culpa dela fosse. Ela negou também que teria dispensado outros funcionários de modo arbitrário e que jamais os acusou de crimes.
Arquivamento do caso e processo sigiloso
A coluna Fábia Oliveira descobriu que a queixa-crime feita pela empregada por calúnia foi arquivada por entendimento de que não havia materialidade suficiente para o caso caminhar. Contudo, existe um processo trabalhista movido pela idosa contra a ex-patroa, que corre sob segredo de Justiça.
O processo em questão se trata de horas extras e um pedido de indenização por danos morais.
Ao que parece, se na novela Cheias de Charme Isabelle Drummond era a empreguete Cida, para esta idosa, o papel adequado para a atriz seria o de Chayene, a vilã da trama, interpretada por Cláudia Abreu.
História interessante essa, não? Boa para ler quando a gente volta do serviço, e só quer o nosso sofá, logo após aquela cheia condução. Isso daria uma boa música… Não, pera, já deu!
Fonte: Metrópoles