“Não existe sorriso onde habita a dor”, pondera a médica, escritora, professora e palestrante Ana Claudia Quintana Arantes ao abordar como lidamos com os momentos finais de um ente querido. “A morte virá, isso é certo. Mas, até lá, podemos dar uma chance para a Vida. Mas não qualquer vida, me refiro à Vida com ‘V’ maiúsculo.”
A especialista defende uma abordagem mais humana nesses dias finais. Contudo, é importante depois viver o momento de perda da forma mais sincera e íntegra possível, não reprimindo sentimentos para não ter problemas emocionais no futuro.
Ana Claudia Quintana e Patch Adams: abordagens que dão leveza à vida
Algumas ações práticas podem ser importantes para lidar com a fase de luto, entre elas:
Respeite o seu tempo
O luto é tempo para refletir sobre o significado da perda, acolher as próprias emoções e encontrar novas formas de seguir em frente. Por ser algo individual, cada um pode lidar com isso de uma forma. Algumas pessoas passam por esse processo de forma mais rápida, outras precisam de mais tempo para entender as próprias emoções.
Fortaleça vínculos
Durante o processo de luto, a solidão pode ser perigosa e pode potencializar o sofrimento. Ao invés de se isolar, o ideal é fortalecer vínculos com pessoas, sejam familiares ou amigos, que geram conforto. Contar com uma rede de apoio pode ser importante até mesmo para lidar com atividades cotidianas. Pedir ajuda não é vergonhoso.
Encontre hobbies
Dedicar-se a novos hobbies pode ser uma ótima maneira de ocupar a mente e ser uma distração das dores emocionais. Além disso, desenvolver novas habilidades ou aprofundar conhecimentos ajuda no desenvolvimento pessoal, abrindo portas para novas experiências e, até mesmo, oportunidades.
Procure ajuda profissional
Por mais que algumas pessoas pensem que sabem a melhor forma de lidar com as próprias emoções, não é fácil organizar os sentimentos e pensamentos sozinhos depois da perda. A ajuda profissional é importante para qualquer pessoa, principalmente para aquelas que têm maior dificuldade de vencer os estágios do luto.
Busque contato com a natureza
Buscar se reconectar com a natureza pode ser uma forma de aliviar a dor durante o luto. Estudos demonstram que o contato com a natureza reduz os níveis de cortisol, o hormônio do estresse. Por isso, atividades como trilhas, caminhadas e até mesmo jardinagem podem ser benéficas.
Para entender mais sobre o tema, a médica Ana Claudia Quintana será a próxima convidada do Metrópoles Talks.
A palestra “A morte é um dia que vale a pena viver: novo olhar sobre a finitude da vida” será em 17 de outubro, no Ulysses Centro de Convenções. Os ingressos custam a partir de R$ 75 no site da Bilheteria Digital.
Adquira seu ingresso
Metrópoles Talks
O Metrópoles também promove em 3 de outubro, a 3ª edição do Metrópoles Talks, que contará com a presença do advogado Samer Agi. O profissional falará sobre os segredos para criar um discurso que conecta a audiência ao orador.
Outros grandes nomes já estiveram presentes no projeto de palestras do Metrópoles. Em agosto, o psicólogo Rossandro Klinjey e a jornalista Daniela Migliari abordaram autoconhecimento e gestão das emoções. Em junho, foi a vez do navegador Amyr Klink promover uma conversa cheia de reflexões sobre a busca pela felicidade em meio às tempestades da vida.
Ana Claudia Quintana Arantes em Brasília
Palestra: “A morte é um dia que vale a pena viver: novo olhar sobre a finitude da vida”
Data e horário: 17 de outubro (quinta-feira), às 20h
Local: Ulysses Centro de Convenções
Onde comprar: Bilheteria Digital
Fonte: Metrópoles