O canal de televisão da BBC na Indonésia publicou, nesta terça-feira (24/6), um vídeo (imagem de destaque) que mostra o corpo da brasileira Juliana Marins, de 26 anos. Ela foi encontrada morta, nesta terça, após passar quatro dias à espera do resgate.


“A alpinista brasileira Juliana Marins foi declarada morta ao ser encontrada pela equipe de resgate em um barranco no Monte Rinjani na noite de terça-feira (24/6). Segundo a equipe de resgate, Juliana estava a uma profundidade de aproximadamente 600 metros. Ela caiu no barranco do Monte Rinjani no sábado (21/6)”, diz o texto que acompanhou o vídeo.
Juliana acabou caindo em um penhasco enquanto fazia a trilha do vulcão Rinjani, em Lombok. A morte foi confirmada pela família nesta terça-feira por meio das redes sociais
Após a má repercussão das imagens, a televisão removeu o vídeo e se desculpou pela divulgação das imagens.
“Observação: removemos o vídeo anterior sobre os esforços de evacuação da alpinista brasileira no Monte Rinjani porque continha imagens mostrando o estado de saúde da vítima. Pedimos desculpas”, escreveu a BBC.
Entenda o caso
- Juliana Marins, de 26 anos, deslizou por uma vala enquanto fazia a trilha do vulcão Rinjani, em Lombok.
- Ela viajou para fazer um mochilão pela Ásia e estava na trilha com outros turistas, que contrataram uma empresa de viagens da Indonésia para o passeio.
- Após escorregar no caminho, ela só parou a uma distância de 300 metros de onde o grupo estava.
- Anteriormente, foi divulgado que Juliana teria recebido socorro, porém, a informação foi desmentida pela família. Juliana aguarda resgate há 4 dias.
- Por meio das redes sociais, a família da jovem confirmou que o salvamento foi interrompido nesta segunda-feira (23/6) por conta das condições climáticas na região.
Operação de resgate
A confirmação da morte de Juliana foi publicada na manhã desta terça, na rede social Instagram, por meio do perfil criado por Mariana Marins, irmã de Juliana, que funciona como canal oficial sobre o desaparecimento da jovem na Indonésia. Na postagem, Mariana afirmava que a operação de resgate era acompanhada pela embaixada brasileira.
O Parque Nacional do Monte Rinjan, onde fica a trilha da qual Juliana caiu, chegou a informar que sete socorristas conseguiram se aproximar do local em que a brasileira estava, após os esforços desta terça, mas que a equipe precisou suspender o resgate e montar um acampamento emergencial, pois o dia estava escurecendo. Retomadas as buscas, foi possível localizar a jovem.
Ao todo, 48 profissionais de diferentes grupos se envolveram nas buscas, entre eles Basarnas, Unidade SAR Lotim Brimob, Polícia Florestal, EMHC, Lorax, carregadores locais e Rinjani Squad.
FONTE: METRÓPOLES