Uma das linhas de investigação da Polícia Civil do Estado de Mato Grosso (PCMT) é de que Everton Pereira Fagundes da Conceição, 46 anos, (foto em destaque) – o ex-jogador da Seleção Brasileira de vôlei morto em Cuiabá (MT) –, teria sido assassinado após o seu suposto amigo, Idirley Alves Pacheco, 40, armar uma emboscada, com motivação passional, para matá-lo.
Segundo um dos primeiros pronunciamentos do delegado à frente do caso, Rogério Gomes, Everton estaria se relacionando com uma ex-companheira de Idirley. Apesar de o suspeito do assassinato já não ter nenhuma relação com a mulher, as informações apontam que ele não aceitava o fim do envolvimento.
Enfurecido com o fato de Everton estar com a mulher, o homem teria arquitetado um plano maligno para ceifar a vida do amigo.
O dia do crime
De acordo com o delegado Rogério Gomes, à frente do caso, no dia do crime, Idirley pediu uma carona ao amigo.
“Durante o deslocamento, ele sacou a arma, pediu para parar o veículo, foi para o banco de trás e determinou que a vítima dirigisse sob a mira da arma”, explicou o delegado.
A perícia encontrou marcas de cinco disparos na caminhonete, três deles atingiram o jogador, nas costas e na cabeça.
Após cometer o crime, o suspeito fugiu do local a pé, levando a arma consigo.
Apesar de essa ser uma das linhas de investigação da polícia, após se entregar na manhã desta segunda (14/7), o homem negou que o crime tenha motivação passional.
Durante coletiva de imprensa ocorrida nesta segunda, o delegado Caio Albuquerque contou que Idirley disse à polícia que desconhecia qualquer envolvimento entre Everton e sua ex-companheira. Em sua versão, o crime teria ocorrido porque o ex-jogador estaria o extorquindo.
A PCMT seguirá com as investigações e vai apurar a versão do suspeito.
Ele deve passar por audiência de custódia nesta terça-feira (15/7).
Pivô
A mulher que supostamente seria a pivô do crime falou com a polícia. Ela prestou depoimento e relatou que tinha uma medida protetiva contra Idirley, de quem já estava separada há cerca de seis meses.
A morte do ex-atleta está sendo investigada pela Delegacia Especializada de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) da capital.
FONTE: METRÓPOLES