

Uma mulher morreu no supermercado Supermarket, em São Conrado, no Rio de Janeiro. Evangelista Argentina, de 60 anos, passou mal e acabou falecendo dentro do estabelecimento. Imagens nas redes sociais mostraram que a loja continuou aberta mesmo com um cadáver no chão.
As fotos nas redes sociais mostram várias pessoas dentro do local tirando fotos do cadáver, coberto com um plástico rosa e protegido por vários carrinhos. Ao UOL, o supermercado negou que continuou aberto e disse que “fechou a loja de imediato, porém no momento a loja estava cheia e precisávamos liberar os clientes que estavam finalizando suas compras”. O estabelecimento ainda adiciona que irá prestar “toda assistência a família na realização do funeral”.
Confira a informação, dada em primeira mão pelo jornalista Michel Silva, no Twitter. Ela afirma que a loja fechou apenas quatro horas após o falecimento de Evangelista.
Essa não é a primeira vez que um caso similar ocorre no nosso país. No ano passado, um homem morreu em um Carrefour em Recife (PE) e o estabelecimento cobriu o corpo da vítima com guarda-sóis. As vendas continuaram como se nada tivesse acontecido. Em dezembro de 2020, um morador de rua morreu dentro de uma padaria no Rio de Janeiro enquanto pedia socorro por estar passando mal. O estabelecimento seguiu o mesmo padrão: isolou o corpo e continuou vendendo pães ao lado do cadáver de um ser humano. Parece inacreditável, mas isso é Brasil.
Fonte: O Livre