Com a chegada de dezembro, é comum confraternizar com familiares, amigos e a turma do trabalho. Mas, algo pode atrapalhar os planos de quem ama uma festinha com atmosfera de fim de ano: a Ômicron, nova variante da Covid-19. Os primeiros casos foram confirmados por cientistas sul-africanos na semana passada e, desde então, a cepa atinge diversas partes do mundo, como a Noruega.
No país europeu, uma confraternização de trabalho deixou 50 infectados com suspeita de estarem com a nova linhagem da Covid-19. De acordo com o tabloide britânico Express, os médicos já confirmaram que não são casos da variante Delta e, por isso, há uma “alta probabilidade” de ser a Ômicron. A notícia caiu como uma bomba entre os noruegueses.
Em uma confraternização norueguesa, houve surto da Ômicron
As autoridades disseram que 50 pessoas testaram positivo após fazer testes de PCR depois de assistirem uma peça de Natal para uma empresa norueguesa de energia renovável, a Scatec. A apresentação ocorreu no Louise Restaurant & Bar, em Oslo. Conforme noticiou a emissora de rádio NRK, outros participantes da festa também tiveram resultados positivos nos testes de fluxo lateral.
A confraternização ocorreu em uma sala fechada. Antes de ficarem no ambiente privativo, os convidados tiveram contato com outras pessoas presentes em um restaurante. Segundo a NRK, a partir das 22h30, a festa seguiu para a discoteca. Os médicos passaram a especular ser a Ômicron pois um dos convidados voltou recentemente da África do Sul, onde detectaram a variante pela primeira vez. Ele é funcionário da Scatec.
“Não ficou claro de imediato se esse funcionário era o paciente zero ou se ele tinha viajado para a África do Sul para o Scatec”, escreveu a NKR no artigo. Médico de controle de infecção no distrito norueguês de Frogner, Tine Ravlo contou que foi feita uma triagem preliminar das amostras dos casos suspeitos e um convidado contraiu, de fato, a variante Ômicron.
Chefe da equipe de rastreamento de infecção em Oslo, Jorum Thaulow conversou com a imprensa local e relatou que todos os casos confirmados na confraternização têm sido tratados com a variante Ômicron. Os infectados foram instruídos a se isolarem por sete dias. Já as pessoas que tiveram contato físico com os diagnosticados devem ficar em quarentena por 10 dias, caso testem positivo.
Dois anos depois da confirmação do primeiro caso, com o surgimento de novas variantes do coronavírus, a lista de sintomas sofreu alterações
Ao dar detalhes sobre a nova cepa, a Organização Mundial da Saúde a definiu como tendo um “risco global muito alto”. A Secretaria de Saúde de São Paulo notificou, na terça-feira (30/11), dois infectados que haviam viajado para a África do Sul. O terceiro caso foi confirmado nessa quarta-feira (1/12). Há pessoas suspeitas com a variante em monitoramento, de acordo com o Ministério da Saúde.
O lema da coluna Claudia Meireles é: “Este é um espaço para celebrar a vida e as pessoas. Viaje comigo nessa aventura!”. Aos nossos leitores, pedimos que se cuidem e continuem atentos às medidas de prevenção, como o uso de máscaras e higienização das mãos constantemente. As recomendações evitam o contágio, mas não garantem a proteção total, conforme alerta a OMS.
Fonte: Metrópoles