

Qual o limite do metaverso? Após o anúncio da empreitada da Meta (nome do antigo Facebook) para criar uma versão alternativa da internet, muito se debateu sobre ética e privacidade dentro do mundo digital. A partir do conceito de realidade virtual imersiva, muitas empresas tem se focado em criar dispositivos que se expandam as possibilidades dessa nova forma de perceber o mundo.
Uma start-up japonesa chamada H2L Technologies – que tem apoio da Sony – começou a desenvolver um sensor tátil para experiências em realidade virtual. A empresa está em vias de lançar de forma experimental um equipamento que manda sinais elétricos para o cérebro capazes de emular sensações como dor, peso e outras experiências táteis dentro do metaverso.
A ideia começou por conta de uma ideia de Emi Tamaki, fundador da empresa. “Eu não posso sair de casa com frequência. Devido a uma condição cardíaca, não posso me movimentar ou experienciar muitas coisas, como viagens”, contou ele ao Financial Times. “Então eu percebi que a vida era preciosa e decidi trabalhar em uma nova área e minhas pesquisas foram afrente. Poucas pessoas estudavam essa possibilidade”, contou ele. – Novo tecido robótico é tão inteligente que reage a respiração e movimentos do usuário Para Tamaki, o metaverso se expandirá de tal forma que não haverá limitações geográficas e fisiológicas para experiências individuais. De acordo com suas previsões, em 2029, a humanidade poderá experienciar a vida em sua totalidade em realidade virtual. A dor é um dos grandes pontos do empreendimento da H2L. “A dor nos faz capaz de aproximar o metaverso do mundo real, com sentimentos mais intensos de presença e imersão”, disse. A empresa também trabalha em experiências menos assombrosas, como capacidades táteis de carinho e peso dentro do metaverso.
Fonte: Hypeness