Apresentador do “Encontro” junto com Patrícia Poeta, Manoel Soares recordou uma fase difícil de sua vida. Foi em 1997, quando ele se mudou de Salvador em 1997 para o Rio Grande do Sul com o irmão. Em entrevista ao “podcast PodPah Especial Criança Esperança”, deste domingo (14), o jornalista revelou que chegou a viver em situação de rua em Porto Alegre e que prestou serviços como segurança das travestis que trabalhavam no local.Eles perderam o trabalho na época e, enquanto o irmão voltou para a capital baiana, Manoel continuou na cidade. “Ali por volta de 1999, o emprego que a gente recebeu caiu, a gente ficou sem nada. Meu irmão, que tinha ido junto comigo, voltou. No desenrolo, eu virei morador de rua. Eu tinha 19, 20 anos”, lembrou.O apresentador comentou que, durante quatro meses, dormiu na rua. “Na Zona Norte de Porto Alegre tem um viaduto chamado Viaduto Obirici, e eu comecei a dormir ali. Eu deitava umas 23h e 5h da manhã os caminhões já começavam a roncar e você já levantava e dava uma ajeitada”, disse aos apresentadores Igor Cavalari (Igão) e Thiago Marques (Mítico).Aos 79 anos, Susana Vieira quer encontrar um novo amor
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Ao acordar, o ativista social procurava conseguir uma renda. “Tentar fazer a vida, né, negão? Você não vai ficar lá deitado, porque aí, né… Mas eu tinha um bagulho comigo, minha mãe sempre me disse: ‘Ó, negão, não é para meter a mão em nada de ninguém. Não usa droga, não vai traficar’”, afirmou.Ao contar sobre um serviço que fez para se sustentar, Manoel usou de forma equivocada o gênero masculino para se referir às travestis. “Na noite, você acaba descobrindo formas de se sustentar. Então, por exemplo, tinha uns (sic) travestis na rua da frente que eles (sic) não tinham ninguém que cuidava deles (sic). Os homofóbicos (sic) iam lá e tacavam pedra neles (sic) e tal. Eles (sic) me chamaram para, se alguém fizesse alguma coisa com eles (sic), era para eu correr atrás do caras. Eu era segurança de travesti na noite. A gente está falando de um cara de 20 e poucos anos, negão, grandão, sem nenhuma malícia na vida”, contou.Fonte: Em off