

A Polícia Civil de Goiás (PCGO) investiga o motivo dos pais do bebê, de 2 meses, morto após ser atingido por celular no sábado (1º/10), terem adulterado a cena do crime. O casal é suspeito de ter cortado a colcha da cama, que estava com manchas de sangue da criança. O pai do menino foi preso nessa quarta-feira (5/10) por lesão corporal seguida de morte.
Em depoimento, o homem afirmou que tinha a intenção de quebrar o celular, mas não queria atingir a criança. Na casa da família, em Valparaíso (GO), Entorno do Distrito Federal, os policias encontraram o celular quebrado, a colcha recortada e um abridor de garrafas pendurado em um chaveiro, ao lado do celular.
“Nas buscas, encontramos a colcha cortada no local onde havia sangue do bebê. Não podemos afirmar que foi o pai, nem podemos confirmar que foi a mãe. Os dois são suspeitos de adulteração da cena do crime”, explicou a delegada responsável pelo caso, Samya Noleto.
Questionado, o casal não soube responder quem teria adulterado a cena. Os dois confirmam a versão de que o homem queria acertar o celular na parede, mas acabou atingindo o filho acidentalmente. A investigação suspeita de que a agressão é incompatível com lesões culposas, quando não há intenção de machucar.
O bebê chegou ao ser levado pelos pais ao Hospital Regional de Santa Maria (HRSM), mas não resistiu aos ferimentos. A equipe de saúde de plantão acionou a Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) e informou que o menino chegou ao hospital com um corte profundo no rosto.
Devido à gravidade da lesão, os policiais e a equipe de saúde desconfiaram da versão apresentada pelo suspeito. De acordo com a investigadora, o corpo do bebê passa por exames necroscópicos para confirmação do que pode ter provocado o machucado e a consequente morte.
Discussão
À polícia a mãe do bebê confirmou que houve uma discussão entre ela e o marido e, para encerrar o bate-boca, ela decidiu dormir.
A criança estava em uma cadeirinha, na cama, ao lado da mãe, quando o pai pegou o celular dela, leu mensagens de que não teria gostado e arremessou o telefone em direção à companheira, mas atingiu o filho.
A PCGO informou que o casal tem um relacionamento conturbado. A mãe da criança relatou à polícia que tem depressão; por isso, evita discutir com o marido.
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Fonte: Metrópoles