O ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), encaminhou notícia-crime contra a deputada federal Carla Zambelli (PL) à Procuradoria-Geral da República (PGR), a qual deverá apresentar manifestação sobre os fatos no prazo de três dias.A notícia-crime foi protocolada pelo Partido dos Trabalhadores após Carla Zambelli perseguir um homem, em São Paulo, com uma arma nas mãos.O PT e outros partidos também pediram a cassação da parlamentar. Eles alegam que os atos de Carla Zambelli são “graves” e podem ser enquadrados “em diversos dispositivos do Código de Ética e Decoro Parlamentar”. O documento protocolado ainda pontua que a deputada teria “violado diversos deveres fundamentais”.“Ademais, os ataques e a ameaça armada contra um eleitor durante a véspera das eleições violam diretamente o interesse público, a vontade popular e a Constituição Federal, atentando contra as instituições democráticas e representativas, bem como contra as prerrogativas do Poder Legislativo”, argumentaram.“É o Brasil que não queremos”, diz Lula sobre Zambelli apontar arma
PT e Rede pedem à Câmara Federal perda do mandato de Carla Zambelli
Após tiro e perseguição, segurança de Zambelli é solto ao pagar fiança
Deputado do DF denuncia Zambelli ao TSE por porte de arma de fogo
Veja:Violência
Carla Zambelli relatou que houve, na ocasião, um episódio de violência contra a ela. “Eu não o agredi em momento nenhum. Eu saí do restaurante com o meu filho e agrediram a mim e ao meu filho. O que temos aí não é um crime de racismo, é um crime de agressão contra a mulher”, classificou.“Meu porte de arma é legal. Eu posso utilizar o meu porte o tempo todo, 100%”, disse. O segurança da deputada bolsonarista, no entanto, acabou preso em flagrante por disparo de arma de fogo. Ele é um dos envolvidos na confusão de ontem. O segurança foi solto após pagar fiança de um salário mínimo.Receba notícias do Metrópoles no seu Telegram e fique por dentro de tudo! Basta acessar o canal: https://t.me/metropolesurgente.Fonte: Metrópoles