

Na tarde desta quarta-feira (01), o jogador Neymar prestou depoimento à Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) como testemunha em uma operação que está investigando um esquema de agiotagem, lavagem de dinheiro e receptação de joias. O caso está sendo conduzido pela Divisão de Repressão a Roubos e Furtos (DRF) e está sob sigilo.O depoimento foi prestado por meio de videoconferência e, além do atleta, estavam presentes mais dois advogados. A PCDF deflagrou a “Operação Huitaca”, na última sexta-feira, 27 de janeiro. Quando isso aconteceu, a polícia prendeu três suspeitos de envolvimento com o crime. Mas o principal suspeito, Eduardo Rodrigues da Silva, ficou foragido do dia 27 ao dia 30 do mês passado. E só se entregou na última segunda-feira (30).Um dos três primeiros presos já foi solto, mas os outros dois seguem detidos, assim como o Eduardo. De acordo com informações levantadas na investigação, Rodrigues da Silva é dono de uma loja de joias em Taguatinga (DF); e, no local, foram encontradas joias roubadas – que foram apreendidas por agendas da polícia. De acordo com apuração, essas joias eram receptadas para serem revendidas posteriormente.O jogador foi ouvido no caso, porque recebeu duas joias de um dos envolvidos com o crime. Porém, o atleta não está na condição de investigado, somente de testemunha. Neymar foi intimado a prestar depoimento na operação que apura crimes de extorsão, agiotagem e lavagem de dinheiro (Operação Huitaca), porque os investigadores precisavam saber o valor das joias adquiridas pelo jogador.De acordo com as autoridades, o atacante do Paris Saint-Germain (PSG) – clube de futebol francês – contribuiu com as investigações. Neymar também foi ouvido para que pudesse explicar qual era o tipo de relação que tinha com Eduardo. Já que, além de ter comprado muitas joias do suspeito, Eduardo esteve presente na festa de aniversário do craque em Paris.O investigado é muito conhecido por vender esses produtos para grandes nomes do futebol mundial. E, soma-se a isso, o fato de que ele é acusado de lavar dinheiro por meio de empresas e também depositar grandes quantias para criminosos sob investigação da polícia. Ainda sobre a “Operação Huitaca”, a Justiça determinou que os quatro envolvidos no crime tivessem suas contas bloqueadas, que, somadas, passam de 15 milhões de reais.Fonte: Em off