O documentário Made In Honório, uma produção Netflix que conta os bastidores da carreira de Anitta, acabou virando uma febre nas redes sociais. O trabalho de Anitta como produtora e como estrategista foi muito exaltado, mas uma chuva de críticas começou a aparecer nas redes sociais. Isso porque um trecho do documentário mostra a empresária sendo rude e ofensiva com colegas de trabalho.
Muitos internautas acusaram a cantora de assédio moral, crime tipificado na Lei 4742/ de 2001. Mas no que consiste essa violação da lei. A legislação protege trabalhadores de sofrerem violência psicológica – seja ela através de xingamentos ou de manipulação – de seus superiores no âmbito trabalhista.
Segue transcrição do vídeo de Anitta: “Eu que enfio uma tora no meu c* e tenho que fazer tudo sozinha. Agora eu quero falar para vocês que eu vou enfiar no de vocês. Porque toda vez vocês falam que eu sou grossa, que eu sou escrota, então eu sou mesmo, eu sou a put* que o pariu e o cara*** de asa porque vocês não deixam eu fazer as coisas sozinha, tem que ser do jeito de vocês […] Não tem roupa, não tem roupa, porque vocês não se organizam e porque eu falo o que é para fazer e vocês não fazem”, diz a cantora em um áudio enviado pelo celular.
A psiquiatra Marie-France Hirigoyen define que assédio moral se trata de “qualquer conduta abusiva (gesto, palavra, comportamento, atitude…) que atente, por sua repetição ou sistematização, contra a dignidade ou a integridade psíquica ou física de uma pessoa, ameaçando seu emprego ou degradando o clima de trabalho”. A conduta de Anitta poderia ser enquadrada nessa definição. – Gabriela Prioli e Anitta se unem em live sobre beabá da política
Algumas pessoas defenderam a postura da cantora como uma espécie de pró-atividade. Mas a maioria dos internautas, incluindo fãs da cantora, criticaram as atitudes de Larissa Machado. Anitta confirmou tudo através das redes sociais: “Infelizmente [a cena] é real. Eu falei que na série eu mostrava qualidades e defeitos. Nessa cena, eu estou falando com meus sócios. São as pessoas que tenho para sair de mim, extravasar. São meus sócios há mais de sete anos. Nesse negócio, a culpa acabou caindo para mim, mas não foi bem assim a história. Eles inventaram um negócio de última hora, a gente não podia falar tanto do que realmente foi. A culpa caiu para dentro de mim, mas tudo bem”. – Funcionários denunciam Loja Três por racismo, gordofobia e assédio moral
Fonte: Hypeness