Se o machismo e seus efeitos podem ser percebidos em larga escala sobre cada aspecto das relações sociais humanas, sua manutenção pode ser percebida nos menores hábitos, impressões e opiniões – clichês e estereótipos do cotidiano que paulatinamente determinam os grandes preconceitos que carregamos ao longo da vida.


Foi para combater tais traços da masculinidade tóxica que a organização civil Renaissance Youth Leaders Forum, das Filipinas, criou uma campanhas nas redes sociais com o objetivo de lutar contra estigmas se impõem sobre as mulheres e também os homens.
“Homens choram, e tudo bem”
A ideia da campanha #FightTheStigma é justamente de lutar contra as pequenas noções que fomentam o machismo enquanto fenômeno tanto micro e pessoal, quanto macro e social. Para tal, pôsteres mostrando homens contrariando os mais básicos clichês do que seria a masculinidade – em verdade tóxica e preconceituosa: homens chorando, vestindo rosa, com medo, pedindo ajuda, sendo feministas. Na frase “Homem não veste rosa”, impressa no cartaz, a negativa vem cortada, e no lugar do “não” entra o “pode”.
“Rapazes podem sentir medo – e isso é normal”
“Homens podem vestir rosa”
“Homens devem pedir ajuda”
“Tanto os homens quanto as mulheres sofrem com a masculinidade tóxica”, diz o post de lançamento da campanha.
“É algo que acontece todos os dias, online e off-line. Qual é a cara da masculinidade tóxica? Aqui seguem alguns exemplos. Juntos, vamos ajudar os homens a soltarem suas vozes. Vamos #LutarContraOEstigma com fatos”, assinala o texto. A Renaissance Youth Leaders Forum é uma organização civil ligada à Universidade Silliman, nas Filipinas, dedicada a criar pontes sociais, culturais, econômicas e políticas para promover mudanças positivas na comunidade.
Fonte: Hypeness