Ao longo de sua carreira, Matt Reeves conseguiu entregar grandes filmes como Cloverfield: Monstro e Planeta dos Macacos: Guerra. Escolhido como o cineasta responsável para trazer Batman novamente à vida nas telonas, o artista afirma que o novo longa é uma obra autoral que foi a “mais pessoal” possível.
“Para mim, nesta história, o que eu buscava era encontrar uma entrada pessoal no personagem”, explicou Reeves ao Omelete. “O Batman tem significado algo para mim há muito tempo. O Batman de 1966, a série de TV de Adam West, ela foi lançada no ano em que eu nasci. Então, quando criança, eu era obcecado pelo Batman. E eu não via nada camp naquilo, eu só achava tudo maneiro. Ele tinha o carro, eu amava o carro, amava o capuz, amava todas essas coisas. E é claro que eu ainda amo essas coisas. Eu amo essa casca maneira que o envolve. Mas eu também acho que, como cineasta, o que me atraiu ao personagem foram suas qualidades humanas”.
“É claro que devemos admirar o personagem e sua devoção à ideia de se arriscar pelo outro, mas você se dá conta que a grande razão pela qual ele está fazendo aquilo é para encontrar sentido na própria vida. Porque é como se ele ainda estivesse enlutado pelo que aconteceu a ele quando ele tinha 10 anos de idade”, afirmou o diretor. “Então, ele está de muitas maneiras travado nisso”.
“Assistir a alguém que está quebrado tentar encontrar significado, encontrar seu caminho para transcender tudo isso, acho que é isso que o personagem significa para mim”, adicionou Reeves.
“E é isso que eu acho que as pessoas querem ver, essa ideia de seguir um personagem com o qual você pode se relacionar, que atravessa uma luta com a qual se pode identificar e que de alguma forma conseguiu juntar recursos para se tornar uma figura mítica. Isso é um personagem especial”.
O longa estreia em 1 de março nos cinemas brasileiros.
Fonte: O Livre