Nesta quinta-feira (9), Roberto Carlos realizou uma coletiva de imprensa na Praia do Forte, na Bahia, para divulgar a segunda edição do ‘Projeto Emoções’. As apresentações tiveram início na quarta-feira (8) e vão até o dia 12. Em um dos momentos da entrevista, o rei foi questionado sobre uma parceria musical com a funkeira Anitta e falou do assunto.“Roberto, pensaria em gravar com Anitta?”, perguntou um jornalista. Logo após o questionamento, o público presente, que são fãs do cantor, vaiou a pergunta e gritou: “não, nunca”. Mas, simpático, o rei minimizou a polêmica e elogiou o trabalho da poderosa, além de reconhecer a importância dela. Roberto Carlos disse ainda que admira e respeita a cantora e que, caso ela mostrasse algum projeto que ele gostasse, não via problemas em uma parceria musical.Ainda na coletiva, perguntaram para Roberto se ele tinha alguma admiração por artista internacional e o rei elogiou muito os cantores Tony Bennett, de 95 anos, e Michael Bublé, de 46.Falando sobre relacionamento, Roberto Carlos contou que não está namorando, mas brincou que se aparecer alguém, ainda dá tempo de curtir o Dia dos Namorados, neste domingo (12). Inclusive, esse é o último dia de apresentação do rei. Levantada a pauta da relação homoafetiva, Roberto disse que toda forma de amor é válida. “Acho válido toda forma de amor. Todo mundo tem o direito de amar quem quiser”, respondeu.Roberto Carlos também contou que é fã da novela ‘Pantanal’. A novela das 21 horas da ‘TV Globo’, tem sido sucesso na casa do rei, que revelou que para tudo que está fazendo para assistir. O rei definiu a trama como uma ‘obra-prima’.Paulo Sérgio Valle revela TOC desconhecido de Roberto CarlosEm entrevista para o canal ‘Corredor 5’, do produtor musical Clemente Magalhães, o compositor Paulo Sérgio Valle deu detalhes sobre como era apresentar suas canções para o cantor Roberto Carlos. Além disso, ele revelou mais sobre a sua relação com o ‘Rei’ da música brasileira e dos ‘TOCs’.Paulo Sérgio é um dos maiores compositores na história da nossa música. Na entrevista para o podcast ‘Fala Clê’, ele contou que Roberto Carlos apenas lia novas composições que estivessem escritas com caneta azul. “Às vezes as composições eram manuscritas e não podia ser com letra de tinta marrom, tinha de ser azul”, contou. “Também não podia ser de tinta preta. Tinha que ser azul, se não ele nem leria”, lembrou Paulo Sérgio Valle.“Outra coisa, ele não dizia algumas palavras. A música dele, ‘Quero Que Vá Tudo Pro Inferno’ ele não dizia. Quando chegava na palavra ‘inferno’ ele parava. O meu parceiro era o Eduardo Lage e ele já sabia e ia me orientando: ‘olha, essa palavra aqui ele não vai dizer não, muda, pois, isso ele não fala’”, comentou.Paulo Sérgio Valle ainda contou sobre a dificuldade que havia para que suas composições entrassem nos discos de Roberto Carlos. “Teve uma vez que nós chegamos a gravar 20 músicas para o Roberto e você sabe que é difícil entrar no disco dele. Das 12 faixas, seis eram dele e do Erasmo Carlos. Além do mais, todo mundo mandava música e era uma luta para entrar. Você tinha que acertar o que ele queria de música e letra”, pontuou.Fonte: Em off