A Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES/DF) aguarda a liberação de resultados de exames laboratoriais para definir se o DF tem um terceiro caso suspeito de varíola dos macacos. Até o momento, um foi descartado, outro confirmado e esse terceiro está em investigação.Segundo o diretor de Vigilância Epidemiológica da pasta, Fabiano dos Anjos, este terceiro paciente tem alguns sintomas da doença, mas ainda não é tratado como caso suspeito. Em entrevista ao Metrópoles, ele explicou que, antes de se notificar o Ministério da Saúde, são feitos exames diferenciais.“Por enquanto, a gente ainda está nesse processo de investigação. Para fazer a notificação ao Ministério da Saúde, estamos aguardando os resultados dos exames laboratoriais de outras doenças feitos aqui no DF. Isso se chama exame diferencial. Ou seja, um mesmo sintoma pode ser observado em diferentes diagnósticos. Então, precisamos primeiro descartar alguns como sífilis, por exemplo, antes de se considerar como suspeito de varíola”, diz.Caso os exames não acusem outro diagnóstico, os exames serão encaminhados ao Rio de Janeiro para testagem específica para varíola.Fabiano afirma que o primeiro caso notificado, em 21 de junho, como suspeito foi descartado pelo Ministério da Saúde durante o último fim de semana. O paciente, inclusive, foi liberado do isolamento domiciliar que estava cumprindo.Primeira confirmação
O primeiro caso confirmado de varíola dos macacos do Distrito Federal veio importado da Alemanha. Segundo Fabiano dos Anjos, o paciente está em isolamento em casa e só teve contato direto com a própria família, que também está isolada.O paciente, que é um homem na faixa etária de 30 a 39 anos, voltou da viagem internacional e começou a sentir os sintomas característicos da doença.“Além da febre, que é característica dessa doença, ele apresentou faringite — infecção na garganta — calafrio, dor muscular, fraqueza e teve a presença de gânglios linfáticos e das lesões características na pele. Ele não teve contato direto com ninguém além da família e todos estão restritos em domicílio seguindo as orientações tanto de isolamento quanto de cuidado com os objetos de uso individual”, comentou.O monitoramento é feito a cada 48h. Segundo o gestor, este é o único caso confirmado da Monkeypox na capital federal.Transmissão
Segundo a Secretaria de Saúde, a transmissão entre humanos pode ocorrer com o contato direto com secreções respiratória, lesões de pele ou fluidos corporais de uma pessoa infectada. A infecção também se dá a partir do contato com superfície ou objetos recentemente contaminados.O vírus sobrevive por até 90 horas em superfícies. É recomendado alguns cuidados, como evitar contato com pessoas com diagnóstico positivo e higienizar as mãos.Quer ficar ligado em tudo o que rola no quadradinho? Siga o perfil do Metrópoles DF no InstagramReceba notícias do Metrópoles no seu Telegram e fique por dentro de tudo! Basta acessar o canal: https://t.me/metropolesurgente.Faça uma denúncia ou sugira uma reportagem sobre o Distrito Federal por meio do WhatsApp do Metrópoles-DF: (61) 9119-8884.Fonte: Metrópoles