Thelma Assis, campeã do BBB20, desabafou sobre o estupro de uma gestante durante o parto, no Rio de Janeiro. Em participação no Encontro desta terça-feira (12/7), a médica defendeu a cassação imediata do registro de Giovanni Quintella Bezerra junto ao CRM (Conselho Regional de Medicina).
“O que aconteceu foi uma atrocidade. Esse criminoso não é médico, porque ser médico é muito mais do que ser detentor de um conhecimento. Ser médico é ser empático, é se colocar no lugar do outro, é ter sensibilidade, solidariedade. Ele é portador do um CRM que eu espero que perca o quanto antes, e acho que isso é um consenso entre todos os colegas”, disse Thelminha no programa da Globo.
Anestesista como o médico estuprador, Thelma ainda explicou por que grávidas nunca podem ser sedadas durante o parto, exceto em casos específicos.
“Não é convencional sedar uma gestante. Além de mantê-la acordada para ter todo aquele momento sublime do parto, de ver o bebê, especial, tem um motivo técnico. Além de um crime, ele cometeu uma imprudência. Ele estava expondo a paciente ao risco se ele a sedou sem indicação. A gestante amamenta o bebê depois do parto, e o sedativo pode interferir na amamentação. Tudo está errado nessa história”, analisou.
O crime
Giovanni Quintella, de 31 anos, foi preso após estuprar uma grávida durante a cesárea no Hospital da Mulher Heloneida Studart, em São João de Meriti, na Baixada Fluminense. Ele se formou como anestesista em abril deste ano e já passou por cerca de 10 hospitais, entre públicos e privados.
Ele foi filmado abusando sexualmente de uma mulher grávida, no centro cirúrgico, ao lado de colegas de trabalho. Em vídeo registrado pela equipe de enfermagem, ele colocou o pênis na boca da paciente. O crime dura cerca de 10 minutos e, ao final, o médico pega um papel para limpar a boca da vítima.
Fonte: Metrópoles