Inconformados com a derrota de Jair Bolsonaro (PL) nas eleições, apoiadores do presidente se reuniram em frente ao Quartel General do Exército, no Setor Militar Urbano (SMU), nesta terça-feira (1º/11). Com barracas, alimentos e vestidos de verde e amarelo, os manifestantes acamparam e anunciaram uma vigília no local. Eles se preparam para um ato marcado para às 9h desta quarta-feira (2/11).Os bolsonaristas não reconhecem a vitória de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) no domingo (30/10) e pedem que seja aplicado o artigo 142 da Constituição Federal, que não autoriza intervenção militar, embora seja nisso que os eleitores de Bolsonaro acreditam.O grupo diz estar preparado para ficar no local “até que as Forças Armadas façam uma intervenção federal”. Militares do Exército protegem as dependências do QG a fim de evitar qualquer tentativa de invasão.“Não estamos aqui pelo Bolsonaro. Estamos pelo Brasil”, disse uma das manifestantes.O pronunciamento de Bolsonaro inflamou o público. “Não vamos aceitar o PT governando o país de novo”, disse outro manifestante, de Roraima. “Vamos resistir e persistir aqui”. Próximo das 18h, uma bandeira do Brasil foi erguida aos gritos de: “A nossa bandeira jamais será vermelha”. Eles também cantaram e fizeram orações.Esplanada
O evento em frente ao QG do Exército começou a ganhar força após a chamada “maior mobilização da história do Brasil” fracassar. A convocação foi marcada para esta tarde na Esplanada dos Ministérios, mas reuniu apenas 10 pessoas. Elas foram embora ao perceber que eram as únicas presentes no ato.Quando a chuva parou, por volta de 16h, os 10 presentes se reuniram em frente ao Congresso Nacional.As forças de segurança chegaram a fechar as proximidades da Câmara e do Senado. Próximo aos ministérios, onde havia acesso livre, apenas a movimentação comum de veículos de um dia útil.Quer ficar ligado em tudo o que rola no quadradinho? Siga o perfil do Metrópoles DF no InstagramReceba notícias do Metrópoles no seu Telegram e fique por dentro de tudo! Basta acessar o canal: https://t.me/metropolesurgente.Faça uma denúncia ou sugira uma reportagem sobre o Distrito Federal por meio do WhatsApp do Metrópoles DF: (61) 9119-8884.Fonte: Metrópoles