

Identificada pela primeira vez na França, a Deltacron combina características das mutações Delta e Ômicron. Segundo a diretora da OMS, Maria Van Kerkhove, ainda não há evidências de que a nova variante seja mais grave do que a Delta ou a Ômicron separadamente. Com dois casos identificados no Brasil, no início de março de 2022, a cepa também já foi encontrada em países da Europa e nos Estados Unidos
A Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF) informou nesta segunda-feira (7/11) que não foi identificado nenhum caso da nova sublinhagem BQ.1, variante da Ômicron, na capital federal. A pasta esclarece que estabelecerá estratégias para ações de combate.
“A estratégia é intensificar a vacinação e testagem que são as ações mais eficientes e que a pasta já vinha desenvolvendo desde o início da pandemia”, explicou em nota. O país já registrou 717 casos provocados pela BQ.1, mas não há informações sobre seu potencial de transmissibilidade ou letalidade.
A nova variante está em circulação da cidade do Rio de Janeiro, segundo informe divulgado pela Secretaria Municipal da Saúde no sábado (5/11). A variante já havia sido encontrada no Amazonas em 20 de outubro, de acordo com a unidade da Fiocruz no estado, o que fortalece a suposição de que ela circula em vários locais do país.
A BQ.1 e XBB que surgiram a partir da Ômicron e ainda não constituem “variantes de preocupação”, mas estão sendo acompanhadas devido ao crescimento de casos e a possibilidade de terem maior escape imunológico em relação às defesas criadas por vacinas ou infecções prévias.
Situação da pandemia no DF
A taxa de transmissão da Covid-19 no Distrito Federal atingiu, na última quinta-feira (3/11), o maior valor desde o fim de junho. Segundo o boletim epidemiológico divulgado diariamente pela Secretaria de Saúde (SES-DF), o chamado R(t) ficou em 1,1.
Quando o índice fica acima de 1, significa que a doença está avançando em contágios. No caso atual, cada 100 pessoas infectadas com o coronavírus estão contaminando outras 110.
O aumento da taxa, no entanto, não deve ser observado de maneira isolada. O número de novos casos, por exemplo, foi de 147 nessa quinta. Em comparação com 29 de junho, última vez que a taxa esteve tão alta, o DF havia registrado mais de 2 mil novos contágios.
A capital também não registra mortes causada pela Covid-19 desde 31 de outubro. Segundo a Secretaria de Saúde, pelo menos 84% da população apta para tomar duas doses da vacina já se imunizaram.
Ao todo, entre primeira, segunda e dose de reforço, mais de 7 milhões de vacinas foram aplicadas.
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Fonte: Metrópoles