A Agência Nacional de Saúde (ANS) anunciou a introdução do medicamento Zolgensma na cobertura dos planos de saúde. Agora, as entidades privadas de saúde serão obrigadas a fornecer a medicação mais cara do mundo em seu rol de procedimentos.O medicamento Zolgensma, da Novartis, é considerado o mais caro do mundo. O tratamento genético, indicado para a Atrofia Muscular Espinhal (AME) – custa R$ 6,4 milhões.A AME tipo 1 é uma doença rara que acomete o neurônio motor espinhal. A condição causa fraqueza, hipotonia e paralisia muscular, que impede a respiração, a deglutição e a capacidade motora. Em geral, o problema aparece logo durante a infância e tem uma taxa de mortalidade entre 45% e 60%. O Zolgensma reduz os efeitos da AME em crianças. E, apesar da doença ser incurável, o medicamento pode reduzir a progressão da doença e melhorar a qualidade de vida da família. Além disso, o medicamento é capaz de retirar bebês da ventilação mecânica.Planos de saúde
O debate sobre a inclusão do Zolgensma no SUS agitou o debate no Brasil no ano passado. O governo incluiu a medicação no sistema público. O acordo do Ministério da Saúde com a Novartis prevê que, em caso de morte do paciente ou em caso de necessidade de ventilação mecânica permanente, o medicamento não será pago. Agora, a introdução do Zolgensma nos planos de saúde também foi feita. Além deste medicamento, outros três tratamentos foram inseridos no rol de procedimentos da ANS. São elas o dupilumabe, um tratamento de pacientes adultos com dermatite atópica grave que não podem tomar outras medicações já existentes, Zanubrutinibe, que é indicado de pacientes adultos com linfoma e, por fim, Romosozumabe, que é indicado para mulheres com osteoporose na pós-menopausa. Leia também: SUS: detalhes do 1º remédio à base de maconha incorporado à rede pública de saúdeFonte: Hypeness