Vacinar é essencial e ajuda a prevenir muitas doenças. Esbanjando alegria e simpatia, a atriz Vera Fischer, de 71 anos, compareceu, nesta sexta-feira (10), no Super Centro de Vacinação, em Botafogo, para receber a terceira dose de reforço (quinta do esquema completo) contra covid-19, com a vacina Pfizer bivalente.A atriz reforçou a importância da vacinação e fez um convite à população para que também compareçam aos postos e garantam sua dose. “Eu estou aqui sendo vacinada e quero convidar todos vocês, principalmente na minha faixa etária, para tomar a vacina bivalente. Ao tomar a vacina nós protegemos uns aos outros, e só assim vamos erradicar essa doença. Então, venham se vacinar, não tem desculpa!”, convocou a atriz.O Super Centro Carioca de Vacinação está instalada no prédio histórico ao lado do Hospital Municipal Rocha Maia. A unidade funciona de domingo a domingo, das 8h às 22h.Precisou aprender a chorarMuita gente pode pensar que para os artistas é muito fácil chorar. Mas não para Vera Fischer. Em entrevista ao jornalista Pedro Bial, no ano passado, a atriz veterana abriu o coração e relembrou um dos momentos mais difíceis de sua vida. A situação era muito triste, mas Vera não conseguia chorar e precisou aprender a colocar para fora sua dor, senão teria um câncer.Entre muitos altos e baixos como qualquer pessoa, Vera Fischer, que tinha 70 anos na ocasião, viveu sob os holofotes desde muito nova. Miss Blumenau aos 17 anos, a atriz sempre esteve em foco. Seus romances, a dependência química, a cobrança em cima de sua filha Rafaela e suas atuações em novelas. Vera Fischer tem uma extensa carreira atuando e já foi presenteada pelo autor Manoel Carlos, ao viver uma de suas “Helenas”.Na entrevista, Vera relembrou um de seus momentos mais difíceis e a primeira vez que precisou da ajuda de um analista, foi quando seu companheiro Perry Sales teve câncer terminal. A atriz montou uma UTI no escritório da casa para ele e contatou uma equipe para cuidar de sua saúde . O relato de Vera Fischer é forte e muito profundo.“Eu não conseguia chorar e tinha que segurar todos. Na época fazia ‘Caminho das Índias’. Vinha da novela e corria para casa. Fazia piada, brincava… Aí começaram a nascer feridas no meu corpo. Minha imunidade baixou para zero. Tive uma ferida muito grande na boca que ia virar um câncer e tive que extirpar. Procurei uma analista que ela disse na primeira vez que fui: ‘Pode chorar, chora. Eu te dou permissão.’ Aí eu chorei desbragadamente todas as lágrimas de dor. Quando olhei, ela estava chorando”, recordou.Seu desabafo é uma realidade que serve inclusive de alerta. Ouve-se muito que guardar a dor, não chorar, não colocar para fora as aflições, medos e desespero, pode sim causar doenças mais sérias e até irreversíveis.Fonte: Em off