A série documental “Anitta: Made in Honório”, que chegou ao catálogo da Netflix em 2020, ainda vem dando dor de cabeça mesmo após quase três anos do seu lançamento. No mês passado, uma jovem descobriu quase que por acaso que ela aparece num dos episódios da série, produzida pela Conspiração Filmes.O problema é que ela jamais autorizou qualquer direito de imagem para que eu rosto aparecesse na produção. Assim, a dançarina Kelly Tavares dos Santos ingressou com uma ação contra a funkeira Anitta, a Netlix e a Conspiração Filmes e pede uma indenização de R$ 50 mil por danos moral e material.Ela afirma no documento, ao qual a coluna Erlan Bastos EM OFF teve acesso com exclusividade, que descobriu por meio de amigos que sua imagem aparece na série documental “Anitta: Made In Honório”. Os advogados da jovem, porém, afirmam que ela jamais assinou nenhum documento que cedesse seu direito de imagem.“Importante destacar que a autora não autorizou a veiculação de sua imagem muito menos foi informada de que estaria participando de uma série a qual seria veiculada em rede mundial de streaming”, diz a defesa da jovem. “Ou seja, em hipótese alguma poderiam as rés divulgar a imagem da autora [Kelly] sem a sua anuência”.Na produção, a imagem de Kelly aparece por cerca de dois segundos dançando em um palco durante o início do terceiro episódio (entre 1m30s e 1m32s). A jovem pede na Justiça que a cantora, a produtora da série e a plataforma de streaming paguem o valor de R$ 50 mil como indenização por danos moral e material à dançarina.A defesa de Kelly ressalta que a série “Made in Honório”, na época do seu lançamento em dezembro de 2020, figurou entre as produções mais assistidas da Netflix no Brasil e no mundo. A produção chegou, inclusive, a ocupar a primeira posição no ranking dos programas mais consumidos no país, superando inclusive blockbusters como “Liga da Justiça”.A reportagem do EM OFF entrou em contato com a assessoria de imprensa da cantora Anitta, da Conspiração Filmes e da Netflix, mas até o fechamento dessa reportagem, ninguém se pronunciou sobre o processo.Fonte: Em off