Patrícia Poeta usou as redes sociais, nesta terça-feira (5/9), para fazer um desabafo a respeito dos casos envolvendo agressão às mulheres e o crime de feminicídio. A apresentadora lembrou o recente caso envolvendo da médica Juliana Ruas, que foi encontrada morta dentro do quarto de um hotel em Colatina, no Noroeste do Espírito Santo, no último sábado (2/9).
No Instagram, Patrícia publicou uma foto toda preta, escrita: “Até quando?” e na legenda fez uma reflexão.
“Até quando mulheres continuarão sendo agredidas? Até quando um hotel, como no caso da Juliana Ruas, recebe a denúncia por parte de outros hóspedes de que algo está errado e simplesmente não faz nada para ajudar a vítima? ‘Ah, mas em briga de marido e mulher não se mete a colher’, diz o ditado. Se mete, sim”, começou Poeta.
A apresentadora do Encontro lembrou os números do feminicídio no Brasil. “O feminicídio é um dos crimes que mais crescem no Brasil. De acordo com os dados de 2022, houve um aumento de quase 7%. É importante lembrar que por trás desses números existiam vidas. Vidas que foram ceifadas, histórias interrompidas, mulheres que muitas vezes foram torturadas até a morte. Você ainda acha que em briga de casal não se mete a colher?”, questionou.
Ela continuou: “A mulher todos os dias precisa brigar pelos seus direitos, que normalmente são os primeiros a serem questionamos. A lei ainda não nos protege 100%. Muitas vezes, temos que lutar por nossas vidas”.
Patrícia Poeta encerrou: “São casos e mais casos de crimes, assédios dos mais variados tipos, questionamentos sobre nossas habilidades e possibilidades pra ocupar cargos… Enfim, ser mulher é acordar todos os dias já pensando em como se defender dessa luta diária. Fica aqui uma reflexão… E que vale pra todos nós”.
Fonte: Metrópoles