Artistas usaram as redes sociais nesta quarta-feira (27/9) para se posicionaram contra o projeto de lei contrário à união homoafetiva, em discussão na Comissão de Previdência, Assistência Social, Infância, Adolescência e Família da Câmara dos Deputados. A atriz Nanda Costa, a jornalista Lorena Coutinho e a drag Miranda Lebrão foram alguns dos nomes que compartilharam fotos ao lado de seus parceiros e condenaram o PL.


“Está começando uma votação que coloca em risco o casamento homoafetivo em nosso país. O meu casamento. Embora o STF tenha garantido o direito à união homoafetiva em uma decisão unânime de 2011, essa conquista das comunidades LGBTQIAPN+ está sendo alvo de ameaças por parte de parlamentares ultraconservadores da Comissão”, iniciou Nanda Costa, na legenda de uma foto em que aparece abraçada à esposa Lan Lanh. Ela e a percussionista são mães da gêmeas Kim e Tiê.
“Hoje nos unimos para dizer #CasamentoLGBTsim e mostrar que nossas famílias existem e que nosso amor resiste. Estamos de olho, Brasília”, completou a atriz.
Lorena Coutinho, que se casou em abril com a também jornalista Natália Daumas, compartilhou o mesmo texto que Nanda e acrescentou: “O tamanho da nossa luta é proporcional ao nosso amor: GIGANTE!!!”. A drag Miranda Lebrão, participante de Drag Race Brasil, também se manifestou ao lado do marido, Thiago Lebrão.
“Eu e o Thi estamos juntos há 7 anos, e nos casamos no meio da pandemia, em uma cerimônia online com nossos amigos, que são família. Essa foi uma de nossas maiores alegrias e vitórias. Enfrentamos muitas batalhas juntos e estamos prontos para continuar essa luta”, comentou o artista.
A votação marcada para esta quarta-feira, na Comissão de Previdência, Assistência Social, Infância, Adolescência e Família, três votos serão lidos de forma separada e dez deputados falarão a favor e contra o projeto, com quinze minutos cada.
Se for aprovado na comissão, o texto ainda precisará passar por outros dois colegiados da Câmara: a Comissão de Direitos Humanos (CDH) e a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ). Em seguida, vai ao Senado Federal.
Fonte: Metrópoles